Duas meninas, de 11 e 12 anos, foram detidas na terça-feira (23) por levarem facas para a escola, na Flórida, parte de um plano que consistia em matar os colegas de classe e beber seu sangue antes de se suicidarem.
Ambas estavam armadas com facas quando chegaram à escola. Mas foram flagradas antes de conseguirem ferir alguém, segundo depoimentos de prisão divulgados pelo Departamento de Polícia de Bartow.
As meninas planejavam esperar em um banheiro da escola e esperar que alunos menores entrassem. Quando o fizessem, o plano era cortar-lhes a garganta para matá-los, cortar seus corpos, comer a carne e beber o sangue das vítimas. As estudantes, cujas identidades não foram reveladas, teriam levado um cálice, de onde planejavam beber o sangue.
“O plano era matar pelo menos um aluno, mas esperavam matar entre 15 a 25 estudantes”, lê-se no depoimento citado pela AP. “Ao matar todos esses estudantes, tinham a esperança de se tornar mais pecadoras, assegurando que, depois de cometer suicídio, iriam para o inferno para estar com Satanás.”
Detetives disseram que o plano foi criado por ambas, enquanto viam filmes de terror em casa no fim de semana. Durante as buscas nas casas das estudantes, foi encontrado um mapa da escola desenhado manualmente com as palavras “matar no banheiro”.
Ao ler as mensagens nos celulares, conta o New York Post, a polícia descobriu que, após o massacre, as meninas planejavam se suicidar. Em uma das mensagens, lia-se: “Deixaremos as partes dos corpos na entrada e depois nos suicidamos”.
O plano foi frustrado quando os administradores da escola foram à procura das meninas, uma vez que não apareceram nas aulas. Quando as encontraram no banheiro e as levaram para o escritório da direção, perceberam que as meninas tinham quatro facas, um cortador de pizza e um afiador de facas.
“A equipe da escola respondeu rapidamente a um relatório de comportamento suspeito, as estudantes foram levadas sob custódia e ninguém foi ferido”, contaram os funcionários da escola.
Após a detenção, as meninas foram enviadas para um centro de detenção juvenil. Atualmente, enfrentam acusações de conspiração para cometer assassinato em primeiro grau e porte de armas na escola. Caberá aos procuradores decidir se as jovens serão condenadas formalmente como menores ou adultos.
Ciberia // ZAP