Cortlandt Street, a estação de metrô que ficou totalmente destruída na sequência do atentado às torres Gêmeas, em Nova York, nos EUA, reabriu no sábado (8), 17 anos depois da tragédia.
Quando as Torres Gêmeas caíram, no dia 11 de setembro de 2001, a estação junto ao World Trade Center (WTC) ficou totalmente destruída. No sábado, 17 anos depois, Cortlandt Street viu um metrô percorrer outra vez sua linha, conta o New York Times.
Segundo o jornal, a estação de metrô esteve inutilizada durante todos estes anos e ausente no mapa da cidade (mesmo quando o novo complexo do World Trade Center foi inaugurado na superfície).
Funcionários da infraestrutura, políticos e locais curiosos e emocionados estiveram presentes na reinauguração da estação renovada que, ao contrário da versão anterior, é mais iluminada e arejada. Nas paredes, podem até se ler trechos da Declaração da Independência dos EUA (1776) e da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948).
“Foi incrivelmente bonito ver as pessoas responderem silenciosamente ao que penso ser o peso, a importância e o materialismo da linguagem que está nas paredes”, disse a artista e professora universitária Ann Hamilton, responsável pelo mosaico “Chorus”, em declarações ao canal NY1, citado pelo periódico Expresso.
A estação, batizada de WTC Cortlandt para refletir sua ligação ao local, custou 181,8 milhões de dólares. Mas, além dos benefícios que traz a nível de acessibilidade, a reabertura é, na visão dos nova-iorquinos, mais importante porque mostra quão longe a cidade chegou nestes 17 anos.
“Apesar de termos caído, conseguimos voltar a nos levantar”, declara Andre Collazo, um residente de 64 anos do Bronx, ao diário. “É importante porque mostra que somos fortes, que somos resilientes“.
Durante anos, a professora de Miami Idelsy Rodriguez evitou chegar perto do World Trade Center porque diz que nunca vai esquecer aquilo que sentiu ao ver as imagens do ataque terrorista na televisão.
Isso agora acabou. Embora a vida na Big Apple tenha mudado desde aquele fatídico dia, a norte-americana considera que “a abertura da estação é a peça que traz de volta a normalidade de antigamente”.
Ciberia // ZAP