O exército sírio tomou todas as zonas do centro histórico de Aleppo.
De acordo com representantes das milícias, citadas pela agência de notícias RIA Novosti, os militantes estão fugindo para o sul da cidade. “Os restos dos grupos armados foram completamente expulsos para fora dos bairros antigos de Aleppo. O inimigo foi derrotado e está agora fugindo para os bairros do sul, onde se encontram ainda instalações terroristas”, disse a fonte.
Aleppo, a maior cidade da Síria, tem sido palco de combates sangrentos e pressão por parte de grupos da chamada “oposição moderada”, além dos grupos terroristas. Mais cedo, foi acordado um cessar-fogo para que os rebeldes pudessem se evacuar da zona leste da cidade.
Os grupos armados que permanecessem na cidade seriam considerados pela Rússia como terroristas. As tréguas anteriores não tiveram muito resultado, sendo que os militantes não cessaram de combater, tendo o grupo terrorista Frente al-Nusra (agora conhecida como Frente Fatah al-Sham) permanecido na cidade.
O Ministério da Defesa russo disse que as forças do governo sírio controlam 70% do leste de Aleppo, antes ocupado por militantes.
De acordo com o Centro para a Reconciliação na Síria russo, “o governo sírio controla completamente 50 distritos da parte oriental da cidade [Aleppo], que é 70% do território anteriormente controlado por militantes”.
Um total de 66 militantes entregaram armas e deixaram o leste de Aleppo nas últimas 24 horas, disse o centro. Eles receberam anistia pelo governo sírio. Mais de 1.200 civis deixaram áreas controladas pelo terrorista no leste de Aleppo durante 24 horas, acrescentou o Centro. No fim de semana, o exército sírio, apoiado por milícias locais, libertou vários distritos do leste de Aleppo e está liderando a ofensiva depois que militantes se recusaram a render-se e deixar a cidade pacificamente.
Aleppo tornou-se um importante campo de batalha na Síria nos últimos meses, envolvendo forças governamentais, terroristas e numerosos grupos de oposição. O leste de Aleppo está atualmente cercado por tropas do governo e os combates afetaram milhares de civis ainda presos na cidade. Os cessar-fogos precedentes mediados internacionalmente entraram em colapso enquanto os militantes continuaram ataques e a oposição não expulsou jihadistas da cidade.
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