A última alternativa da liderança republicana do Senado dos Estados Unidos para tentar cumprir a promessa do presidente Donald Trump de derrubar o Obamacare, a reforma de saúde de Barack Obama, fracassou de novo na madrugada desta sexta-feira (28) pelo voto de rejeição de três senadores conservadores, entre eles John McCain.
McCain, diagnosticado recentemente com um câncer cerebral, se uniu a novas duas senadoras republicanas e a todos os democratas para derrubar a proposta, que recebeu 51 votos contra e 49 a favor.
O senador se uniu a duas novas senadoras republicanas, Susan Collins e Lisa Murkowski, e a todos os democratas para derrubar a proposta, apelidada de skinny bill (ou lei magra).
A derrubada e substituição do Obamacare, a reforma de saúde promulgada pelo então presidente Barack Obama em 2010, foi um objetivo impossível de se alcançar para os republicanos e se converteu em uma das promessas principais da campanha eleitoral de Trump.
Decepção
Após o novo fracasso na votação desta sexta, o líder dos republicanos no Senado, Mitch McConnell, admitiu sua decepção e que é momento de “seguir em frente”.
Assim, não está claro se McConnell tentará submeter alguma outra proposta a voto antes do recesso do Senado, já que, antes da rejeição desta sexta da lei magra, já tinham fracassado outros dois projetos.
Após a derrota da lei magra, chamada assim porque buscava uma derrogação parcial do Obamacare, o líder dos democratas no Senado, Chuck Schumer, encorajou os republicanos a “trabalhar lado a lado para melhorar” a atual lei de saúde.
“Não estamos comemorando, estamos aliviados”, destacou Schumer, ao lembrar que as propostas republicanas ameaçavam deixar sem cobertura médica milhões de pessoas.