Hoje tem superlua e será a última do ano. Ela vai parecer 14% maior e 30% mais brilhante. O fenômeno não acontece desde de 14 de novembro de 2016.
Ela é chamada de supermoon, ou superlua, quando o perigeu – ponto da órbita do satélite natural em torno da Terra – se encontra mais próximo de nosso planeta, a menos de 362 mil quilômetros. Também é preciso que o perigeu coincida com a fase cheia da Lua — desta vez, a diferença será menor que um dia.
Neste domingo, 3, a lua cheia estará a 357,9 mil quilômetros da Terra e é a primeira a se enquadrar na categoria “super”. A Lua surge no horizonte Leste assim que escurecer, e permanece no céu durante toda a madrugada, quando some no horizonte Oeste pouco antes do nascer do Sol na segunda (4).
No Reino Unido, a lua nasce após as 16 horas. Em Londres, ele aumentará às 16h21, em Edimburgo ele aumentará às 16h15 e em Cardiff ele aumentará às 4.33pm. Nos EUA a lua sobe na costa leste às 4.59pm em Nova York. Na costa oeste, a lua começará a aparecer apenas em torno de 5,17 p.m.
Na Índia, observadores em Delhi verão o nascer da lua logo após 6.22pm e 5.59pm em Mumbai. Abaixo do equador, a África do Sul verá a lua cheia subir sobre Pretória às 6: 38h.
No Rio de Janeiro, no Brasil, ele aumentará às 19:00.
No ano que vem teremos duas superluas. Em janeiro de 2018, o fenômeno se repetirá outras duas vezes, nos dias 2 e 31.
Teremos duas Luas Cheias em um mesmo mês, a segunda delas é chamada de Lua Azul — será, portanto, uma superlua azul, que não tem nada a ver com a cor do satélite. A Lua Azul ocorre a cada dois anos e sete meses, e significa apenas a ocorrência de uma segunda lua cheia em um mesmo mês.
Ela acontece por uma falta de sincronia entre o calendário lunar e o gregoriano, adotado na maior parte do mundo. Enquanto o calendário de fases da Lua dura 29,5 dias, o gregoriano tem meses de 30 ou 31 dias – com exceção de fevereiro.
Essa diferença de dias provoca o fenômeno.