O incêndio em Londres não teve mão criminosa. A BBC, que cita um relatório sobre as primeiras conclusões do inquérito, diz que tudo começou no congelador de uma geladeira.
Segundo a Renascença, está em causa o modelo Hot Point FF175BP, que agora é alvo de testes por parte do fabricante.
As conclusões vêm confirmar a hipótese tida como mais provável, frente aos relatos de residentes, para a origem do incêndio – a explosão de uma geladeira. As autoridades britânicas falam em um equipamento “defeituoso”.
O revestimento exterior também não passou nos testes de segurança. A superintendente da Polícia Metropolitanta de Londres (MET), Fiona McCormack, admite haver matéria para avançar com acusações por homicídio no decorrer das investigações.
Setenta e nove pessoas foram dadas como mortas ou desaparecidas.
O Governo britânico já ordenou uma vistoria urgente a cerca de 600 prédios com determinados revestimentos. A confirmação foi feita nesta quinta-feira (22) pela porta-voz da primeira-ministra Theresa May. Os números dizem respeito apenas à Inglaterra e são aguardados dados para Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
Surgiram suspeitas de que o revestimento acrescentado depois de obras na torre pode ter tido papel determinante no alastrar das chamas e na dificuldade para a saída dos habitantes.
Entre 400 e 600 pessoas viviam nos 24 andares do prédio, localizado no bairro de Kensington. Além dos mortos, as chamas fizeram 78 feridos, 10 dos quais em estado crítico.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, já tinha anunciado que serão disponibilizados 5 milhões de libras (cerca de R$ 21 milhões) para ajuda de emergência às vítimas do incêndio em Londres.
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