Museus ao redor do mundo competem para ver quem tem o item mais bizarro

Os amados museus de todo o mundo estão fechados há um tempo devido à pandemia de coronavírus. Felizmente, no entanto, eles têm engajado internautas e amantes de artes todas as semanas com postagens maravilhosas.

Uma das campanhas mais interessantes foi a lançada pelo J. Paul Getty Museum, de Los Angeles (EUA). A partir de suas contas nas redes sociais, o museu desafiou seus fãs a postar imagens recriando suas obras de arte favoritas, utilizando apenas quaisquer três coisas que vissem por aí em suas casas.

Agora, outra instituição inventou um novo – e bem mais bizarro – desafio: o Museu de Yorkshire, na Inglaterra, provocou curadores de todo o mundo para que compartilhassem fotos de seus itens mais sinistros.

O próprio museu postou uma foto de um coque do enterro de uma mulher romana do século III ou IV, ainda com “pinos” para segurar o cabelo no lugar.

A competição estava iniciada, e outros museus passaram a postar suas posses mais estranhas na internet também, usando as hashtags #CuratorBattle e #CreepiestObject.

O Museu Histórico Alemão também quis participar do desafio, postando uma máscara da peste negra (1650/1750).

A franquia americana Ripley’s Believe It or Not! possui diversos museus e, sendo dedicada a eventos e objetos bizarros, não poderia ficar de fora desta competição. Seu item mais bizarro é a cabeça cortada de Peter Kurten, um “vampiro da vida real” de Dusseldorf, Alemanha.

Essas pontas dos dedos congelados do Major Michael “Bronco” Lane, de 1976, são os itens mais bizarros do principal museu do Exército Britânico, o National Army Museum, de Londres.

O item mais bizarro deste museu canadense é o “Wheelie”, apelido do brinquedo de criança amaldiçoado encontrado em uma mansão de 155 anos, que os funcionários juram se mover sozinho e nunca parar no lugar onde é deixado.

Esse é o “Old Croghan Man”, um corpo da Idade do Ferro bem preservado encontrado em um pântano irlandês em junho de 2003. Aparentemente, o homem foi torturado e morto em algum ritual de sacrifício.

Esse museu britânico compartilhou uma imagem dessa boneca sinistra – o item MC 294 de sua coleção.

Um funcionário desse museu canadense compartilhou essas fantasias sinistras de crianças, itens extremamente bizarros do Red Lake Regional Heritage Centre.

Um dos itens mais sinistros deste museu finlandês é essa roupa de mergulho do século 18.

No museu de brinquedos deste palácio inglês, fica este “urso beberrão”. Coloque uma moeda nele e o assista beber de sua canequinha enquanto encara sua alma.

Este museu britânico possui figuras feitas à mão de mineiros transportando ouro e pessoas jogando cartas. Feitas de quê? Pernas e garras de caranguejos. Tipicamente (ou bizarramente) vitoriano, não é mesmo?

Outro museu britânico com itens sinistros, como o da imagem acima, que parece uma espécie de chaveiro dos infernos.

O Museu do Medo e da Maravilha é um museu particular de Alberta, no Canadá. Um de seus itens mais bizarros é esse manequim infantil alemão de cera do século 19, armazenado por muitos anos de cara para baixo em um sótão quente.

Essa é a “mão da glória” do Whitby Museum, em Whitby, North Yorkshire, Inglaterra.

O Royal Armouries é o Museu Nacional de Armas e Armaduras do Reino Unido, o mais antigo do país. Eles compartilharam a imagem dessa máscara de ferro, exibida como a máscara de um carrasco na Torre de Londres. No entanto, devido a sua aparência grotesca, os funcionários do museu creem que é na verdade um “freio de repreensão”, uma espécie de mordaça projetada para humilhação pública.

O SOCH não é bem um museu, mas sim um banco de dados do patrimônio cultural digital sueco. Dito isto, também tem coisas bizarras, como esse gato tocando harpa.

Essa é “Tirpitz”, salva do afogamento depois de um naufrágio alemão no Pacífico. também serviu como mascote do HMS Glasgow pelo resto da Primeira Guerra Mundial, e foi eventualmente leiloada por sua carne (levantando 1785 libras esterlinas para a caridade). Não é à toa que tem esse olhar de quem viu coisas, não é mesmo? É um item do museu britânico Imperial War Museum.

Mais um museu britânico com itens bizarros, desta vez um coração de ovelha com pregos amarrado em uma corda, de cerca de 1911, projetado para “quebrar feitiços do mal”.

Mais uma sereia sinistra, mais um item bizarro de um museu britânico.

Esse gato mumificado foi encontrado debaixo das tábuas do chão deste museu/mansão britânico, junto com cascas de avelã.

Esse item fica em um museu de Innsbruck, na Áustria. É um porta-toalhas “decorativo”.

Esse item faz parte da coleção de um órgão público responsável por investigar, cuidar e promover o ambiente histórico da Escócia. É um tímpano pintado de baleia.

Outro item sinistro de um museu médico britânico: uma boneca-feto para treinar parteiras e estudantes de medicina. Que tal uma almofada de alfinetes sinistra, com pequenas cabeças de crianças? Cortesia do museu instalado em uma fortificação histórica em Norfolk, Reino Unido.

O Science Museum é um grupo de museus do Reino Unido. Essa coisa – seja lá o que for – costumava estar em exibição em Londres.

Esse museu holandês possui um exemplo do sinistro “rei dos ratos” – quando um certo número de ratos fica preso uns aos outros pela cauda, colados por sangue, sujeira, gelo, por excrementos ou simplesmente por terem se entrelaçado sem querer.

Outro item britânico bizarro: osso de dedo humano, usado por um apostador como “amuleto” de boa sorte.

O The Old Operating Theatre Museum and Herb Garret é um museu britânico de história cirúrgica, e uma das mais antigas salas de operações do mundo. Seu item mais sinistro é esse “pau médico” utilizado pelos pacientes, que os mordiam durante procedimentos cirúrgicos em uma época pré-anestésica.

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