Um astrobiólogo da Universidade de Buckingham prepara um relatório com o qual promete revelar novas informações sobre a descoberta de vida em Marte.
A NASA oculta pegadas fossilizadas de atividade extraterrestre sobre a superfície de Marte, assegura o astrobiólogo Barry DiGregorio.
O cientista, que trabalha no Centro de Astrobiologia da Universidade de Buckingham, no Reino Unido, prevê publicar um relatório para acusar a agência aeroespacial norte-americana de ocultar provas visuais do que descreve como icnofósseis ou pistas fósseis deixadas por organismos vivos.
Segundo DiGeorgio, algumas imagens captadas pelo explorador marciano Curiosity representam sinais de “criaturas de corpos moles”, que um dia habitaram o Planeta Vermelho, disse, em declarações citadas pelo Daily Star.
A NASA, por sua vez, considera que uma das possibilidades é que as imagens do seu rover sejam cristais, avança a RT.
No entanto, o cientista acredita que a agência esconde a verdade para garantir o cumprimento de seu plano: enviar humanos a Marte na década de 2030.
“Os cristais não desaparecem. Os cristais não se ramificam nem distorcem. Estamos falando de algo que poderia ter sido parecido com o período Ordovícico na Terra”, disse em referência à época geológica entre 485 e 444 milhões de anos atrás.
A NASA teria ordenado à Curiosity, de acordo com o cientista britânico, que avance sem estudar de forma meticulosa os icnofósseis encontrados na zona da cratera Gale, que supõe-se ter sido uma zona com um lago há milhares de milhões de anos.
“Uma das coisas que chamou a minha atenção foi a conveniência com que a NASA abandonou a zona”, admitiu o pesquisador.
O icnólogo acredita há muito tempo que houve vida há bilhões de anos em um lago de grandes dimensões sobre a superfície de Marte e espera que as mais recentes descobertas apoiem a sua teoria.
Ciberia // ZAP