Palácio descoberto no sítio arqueológico de Shuanghuaishu, nos arredores da cidade de Zhengzhou, uma das oito capitais antigas, foi construído por volta de 3300 a.C., ou seja, tem cerca de 5.300 anos, sendo possivelmente a estrutura deste tipo mais antiga da China.
Em 2017, palácio desenterrado no sítio de Erlitou, na província de Henan, que foi construído entre os anos 1800 a.C. e 1500 a.C. era considerado o mais antigo na nação chinesa. Posteriormente, no mesmo ano, outro palácio foi achado no sítio de Taosi, província de Shanxi, tendo sido datado entre os anos 2300 a.C. e 1900 a.C.
Com a recente descoberta do palácio de Shuanghuaishu, o processo de construção das primeiras estruturas deste tipo teve sua data de origem alocada para cerca de mil anos antes.
A estrutura, que foi construída sobre um terraço de 4.300 metros quadrados, tem dois pátios de 1.300 e 1.500 metros quadrados. Um deles possui três portas, enquanto o outro se assemelha a um pátio típico de palácio chinês, com o território dividido entre a área administrativa e a de lazer.
Palácio descoberto no sítio arqueológico de Shuanghuaishu, nos arredores da cidade de Zhengzhou, uma das oito capitais antigas, foi construído por volta de 3300 a.C., ou seja, tem cerca de 5.300 anos, sendo possivelmente a estrutura deste tipo mais antiga da China.
He Nu, arqueólogo da Academia Chinesa de Ciências Sociais, disse à agência Xinhua que a descoberta no sítio arqueológico de Shuanghuaishu não representa um caso isolado, mas faz parte da tradição chinesa de construção de palácios.
“A organização do espaço de tais grandes pátios e do complexo palaciano onde a área administrativa é colocada em frente à área de habitação da família real criou um precedente para o sistema de palácios na China”, explicou arqueólogo chinês.
Recentemente, foi descoberto na China um raro mural da vida de um domador de cavalos da era da Dinastia Tang (618 d.C. – 907 d.C.).
Ciberia // Sputnik
