A produção total do pré-sal fechou o mês de setembro totalizando aproximadamente 1,677 milhão de barris de óleo equivalente por dia (petróleo e gás natural). O volume representa um crescimento de 6,6% em relação ao mês anterior e já corresponde a 49,8% de todo o óleo equivalente produzido no país.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (1) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A produção se deu a partir de 82 poços, atingindo 1,351 milhão de barris de petróleo e 52 milhões de metros cúbicos diários de gás natural por dia.
Em setembro, foram produzidos no total aproximadamente 3,270 milhões de barris de petróleo e gás natural por dia. A produção de petróleo atingiu 2,653 milhões de barris por dia (bbl/d), volume 3% superior à produção de agosto, mas 0,7% inferior a de setembro do ano passado.
Já a produção de gás natural totalizou 114 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d), um aumento de 1,9% em relação ao mês anterior e de 3,2% em relação a setembro de 2016.
Os dados divulgados pela ANP indicam uma retração no aproveitamento do gás natural produzido nos campos nacionais, que em setembro alcançou 97% do volume total da produção. Com isso, a queima de gás totalizou 3,4 milhões de m3/d, uma redução de 0,4% se comparada ao mês anterior e de 5,7% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Campos produtores
O campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos, continua sendo o de maior produção de petróleo e gás natural do país. Em setembro, foram em média, 799 mil barris diários de petróleo e 33,2 milhões de milhões de metros cúbicos de gás natural.
Os campos marítimos responderam, em setembro, por 95,3% de todo o petróleo produzidos nos campos nacionais e por 79,3% do gás natural. A produção total se deu a partir de 8.115 poços, sendo 725 marítimos e 7.390 terrestres.
Sozinha, a Petrobras respondeu por 93,8% de todo o petróleo equivalente produzido nos campos nacionais, com destaque para o campo de Marlim Sul, na Bacia de Santos, com seus 92 poços produtores; enquanto em terra o destaque ficou com o campo de Estreito, na Bacia Potiguar, com seus 1.091 poços.
Individualmente, o destaque ficou com a FPSO Cidade de Itaguaí (plataforma flutuante de produção, armazenamento e escoamento de petróleo e gás natural) que, por meio dos 6 poços a ela interligados, produziu 188,4 mil barris de óleo equivalente por dia.
Ciberia // Agência Brasil