A Organização dos Países Exportadores do Petróleo (OPEP) chegou ao acordo para reduzir a produção da matéria-prima em 1,2 milhões de barris, informa uma fonte próxima das negociações.
A fonte anônima foi citada pela agência de notícias Bloomberg e a decisão ainda não foi divulgada oficialmente.
Se o acordo for consumado, a produção mundial ficará ao nível de 32,5 milhões de barris por dia. Os países produtores de petróleo que não fazem parte da OPEP também terão que reduzir a produção em cerca de 600 mil barris diários.
Durante o encontro anterior da OPEP, que teve lugar em Viena no final de outubro, o secretário do Petróleo do Ministério de Minas e Energia brasileiro, Márcio Félix, representante do Brasil no evento, mostrou a posição contrária do Brasil a um corte na produção, alegando que não via como uma oferta menor poderia resolver o problema dos atuais preços baixos da matéria-prima.
Embora não faça parte da organização, o Brasil foi convidado, juntamente com outros países produtores mas não filiados, a participar da reunião. O governo brasileiro se fez representar, tal como outros produtores como a Rússia, o México, o Azerbaijão, o Cazaquistão e Omã.
OPEP planeja reunir-se com demais países produtores de petróleo
A OPEP planeja agora uma reunião para discutir a estabilização do mercado de petróleo com demais países produtores, que não fazem parte da organização, no dia 9 de dezembro, em Doha.
Segundo a fonte da agência Bloomberg, a OPEP pretende organizar a reunião em Doha, no Catar, mas outras cidade também estão sendo avaliadas para sediar o encontro.
No final de setembro, durante um encontro informal na Argélia, o cartel chegou a um acordo para congelamento da produção entre 32,5 e 33 milhões de barris de petróleo por dia. No entanto, na ocasião faltou discutir a contribuição concreta de cada país da organização para o plano.
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