Medida, que será generalizada no fim do ano, vai garantir que turistas entrem no estabelecimento no máximo meia hora depois do horário previsto.
De acordo com o administrador-geral adjunto do Louvre, Vincent Pomarède, o objetivo é melhorar as condições de visita. “Com esse dispositivo, as pessoas podem ter certeza de que vão entrar”, disse em entrevista à rádio francesa France Info.
As filas para entrar no Louvre são muito longas, principalmente no verão e muita gente fica de fora. A direção informa, entretanto, que quem não tem acesso à web poderá comprar o ingresso, com antecedência, nos pontos de vendas tradicionais.
Algumas vezes, os funcionários são obrigados a fechar os guichês e apenas quem comprou o ingresso online pode entrar. O Louvre testará o novo dispositivo em outubro. Os ingressos para a exposição de Leonardo Da Vinci estão sendo vendidos apenas pela Internet. Os ingressos podem ser adquiridos desde junho.
Nos últimos meses, o Louvre teve que lidar com alguns problemas externos, que atraíram ainda mais visitantes. Um deles foi o calor, que levou vários turistas a entrarem no museu para escapar das altas temperaturas, que em julho ultrapassaram os 40 graus na capital francesa. O museu, que recebe dez milhões de visitantes por ano, foi obrigado, por conta da superlotação, a impedir a entrada de todos os turistas. Cerca de 75% deles vêm ao local para visitar a Mona Lisa, que trocou recentemente de galeria.
Os museus parisienses públicos ou privados estão tentando melhorar o atendimento aos visitantes e diminuir o tempo de espera. O Centro Pompidou, por exemplo, situado no centro de Paris, já anunciou que vai instaurar reservas obrigatórias para a exposição de Francis Bacon, a partir de setembro. Diversos aplicativos já começam a ser desenvolvidos para informar aos visitantes os horários em que há um menor número de visitantes.
// RFI