No primeiro dia da conferência Satellite 2020, que acontece nesta semana nos Estados Unidos, Elon Musk falou sobre o projeto Starlink, da SpaceX — aquele que está enviando lotes de satélites de internet à órbita da Terra com o objetivo de fornecer cobertura global e de alta velocidade nos próximos anos.
O CEO da empresa espacial prevê que o projeto possa render US$ 30 bilhões anualmente — dez vezes mais do que a SpaceX ganha ao enviar cargas à Estação Espacial Internacional para a NASA.
Sobre o que declarou recentemente a presidente e COO da SpaceX, Gwynne Shotwell, com relação a uma possível separação do Starlink na SpaceX, sendo que a nova empresa até mesmo abriria seu capital, Musk coloca um freio nesta ideia.
Ele disse que, no momento, está “pensando zero” sobre isso, dizendo que, antes de qualquer coisa, é preciso fazer o Starlink funcionar de vez. Até o momento, o projeto já lançou cerca de 300 satélites, prevendo um total que pode chegar a 42 mil na órbita baixa da Terra. Contudo, uma cobertura inicial, em algumas poucas áreas do planeta, pode começar a ser oferecida já neste ano de 2020.
Musk disse, ainda, acreditar que a receita que a SpaceX receberá do Starlink não será uma ameaça às operadoras tradicionais de telecomunicações, uma vez que seu serviço atenderá aproximadamente de 3% a 4% dos clientes que tais fornecedores tradicionais têm dificuldade de atingir.
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