Na próxima terça-feira (7), os entusiastas da astronomia vão poder testemunhar um conhecido e belo fenômeno dos céus que acontece anualmente.
A Superlua Rosa é o momento em que o satélite atinge proximidade máxima com a Terra. Detalhe, estaremos vivendo a fase da Lua Cheia. Nesse período, o brilho e o tamanho da Lua são maiores do que o comum no resto do ano.
O nome Superlua Rosa é dado ao fenômeno não porque a Lua irá exibir essa cor, mas porque sempre que chegamos nesse dia as flores silvestres Creeping Phlox aparecem nos campos dos EUA, que estão nos primeiros dias da primavera. Por isso, campos inteiros ganham a cor rosa. Daí o nome Superpink Moon.
O termo “superlua” não é exatamente científico. O que acontece, na verdade, é o perigeu da Lua na órbita. Isso significa que, no momento em que ela está no local de sua órbita mais próximo da Terra, seu tamanho e brilho se intensificam.
“A Superlua é um evento decorrente da coincidência de dois fatos astronômicos. O primeiro é que a Lua não gira em torno da Terra em formato de circunferência, mas em uma órbita um pouquinho achatada. Então, ela tem de estar no ponto mais próximo da Terra, que chamamos de perigeu e, ao mesmo tempo, na fase cheia”, contou o doutor em física pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Marcelo Schappo, ao Jornal de Brasília
Para ver a Superlua Rosa no Brasil, é só olhar na direção do Leste a partir das 18h50 da terça-feira. Não é necessário telescópio. “Não há um lugar melhor para observar o céu. O melhor lugar para apreciar esses fenômenos é exatamente no lugar onde você está. Então, não há porque tentar achar um lugar certo. Ao invés de tentar achar novos lugares, conheça o céu que está acima de onde você está”, afirmou Michelle Nichols, diretora do Observatório e Planetário de Chicago à Smithsonian.
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