Há quem tenha vivido a vida inteira sem presenciar o fenômeno incrível que janeiro nos reservou. Na noite de 31 de janeiro, quarta-feira, os céus vão ser palco de uma Superlua, uma Lua Azul e uma Lua de Sangue. A última vez que este fenômeno aconteceu foi há 152 anos.
Uma Superlua, uma lua cheia no ponto orbital mais próximo da Terra, será a última de uma série de três: a primeira aconteceu no dia 3 de dezembro e outra em 1º de janeiro.
Além disso, por ser a segunda lua cheia do mês, o fenômeno é classificado também como uma Lua Azul. Isso acontece a cada dois anos e meio.
De acordo com a NASA, as superluas são 14% maiores e 30% mais brilhantes que as luas cheias no apogeu, o ponto mais distante da órbita da Terra. Mas calma: esses dois eventos celestes – a Superlua e a Lua Azul – serão acompanhados por outro.
Durante um eclipse, a lua aparece avermelhada por causa da flexão da luz do Sol em volta do nosso planeta. É por isso que as luas totalmente eclipsadas também se chamam “luas de sangue”.
E aqui vai a notícia que torna o evento ainda mais raro: há um eclipse agendado para a mesma noite. Por isso, a NASA batizou o evento de Superlua Azul de Sangue.
Segundo o Space.com, a melhor localização para ver o evento é na Ásia Central e Oriental, Indonésia, Nova Zelândia e Austrália. Para a maioria, inclusive o Brasil (que só poderá ver a Superlua), há outra maneira de observar nosso satélite: o projeto The Virtual Telescope realiza uma transmissão ao vivo pela internet.
A última vez que esses três eventos aconteceram ao mesmo tempo foi há mais de 150 anos. A última vez que os humanos viram um eclipse total de uma Lua Azul foi no dia 31 de março de 1866.
Ciberia // ZAP