A Organização para a Interdição das Armas Químicas (OIAC) disse, esta quarta-feira (19), que testes comprovam de forma “irrefutável” que gás sarin ou uma substância similar foi usado durante um presumível ataque químico na Síria no início deste mês.
As amostras foram recolhidas junto de dez vítimas do ataque que atingiu, no passado dia 4, a cidade de Khan Sheikhun, na província de Idleb, no noroeste da Síria.
Depois de analisadas em quatro laboratórios, as amostras comprovaram “uma exposição ao gás sarin [um poderoso agente neurotóxico] ou a uma substância semelhante”, declarou Ahmet Uzumcu, diretor da OIAC, organização com sede em Haia, Holanda.
“Os resultados das análises já disponíveis são irrefutáveis“, reforçou o responsável.
O uso de armas químicas já tinha sido discutido anteriormente pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
“Fizeram autópsias em três corpos que foram levados de Idlib para Adana [sul da Turquia], e contaram com a participação de representantes da OMS e Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ). O resultado das autópsias comprovou o uso de armas químicas“, afirmou na ocasião Bekir Bozdag, ministro da saúde da Turquia.
O ataque com armas químicas atribuído ao regime sírio fez 87 mortos, incluindo 31 crianças.
Ciberia // ZAP