O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aprovou a operação militar contra o Irã depois da derrubada de um drone espião norte-americano Global Hawk, mas desistiu de lançar o ataque ainda na noite da quinta-feira (20), segundo informou o jornal The New York Times.
Oficiais militares e diplomáticos esperavam uma ordem de ataque ainda na noite de quinta-feira. Antes disso, houve debates descritos como acalorados na Casa Branca envolvendo as principais autoridades de segurança nacional de Trump e líderes do Congresso, segundo o jornal.
A publicação acrescentou, citando um alto funcionário do governo Trump, que aeronaves e navios estavam em posição de disparar mísseis quando veio o pedido para cancelar a operação.
Inicialmente, Donald Trump aprovou ataques contra uma série de alvos iranianos, incluindo baterias de radar e mísseis, informou o The New York Times citando altos funcionários do governo.
A operação, embora já em andamento, foi abandonada em seus estágios iniciais. Segundo o jornal, porém, ainda não está claro se os ataques foram cancelados por questões logísticas e se ainda podem acontecer.
A tensão entre os Estados Unidos e o Irã aumentou depois que o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica derrubou um drone espião Global Hawk, que Teerã afirmou estar violando o espaço aéreo iraniano. Trump afirmou inicialmente que o Irã havia cometido “um grande erro”, mas depois colocou panos quentes afirmando que o ataque poderia não ter sido intencional.
Também na noite da quinta-feira (20), a Administração Federal de Aviação dos EUA proibiu empresas aéreas norte-americanas de sobrevoarem o espaço aéreo do Irã na região do Golfo de Omã e do estreito de Ormuz.
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