EUA praticaram ataques cibernéticos contra rede de espionagem e computadores que controlam lançamentos de mísseis iranianos, revela mídia americana. Pelo Twitter, Trump diz que vai impor novas sanções contra Teerã.
Os Estados Unidos realizaram nesta semana uma série de ciberataques contra sistemas de lançamento de mísseis e uma rede de espionagem iranianos, depois de Teerã ter destruído um drone dos EUA, anunciou a mídia americana neste sábado (22/06).
Segundo o jornal The Washington Post, o presidente americano, Donald Trump, autorizou o cibercomando dos EUA a praticar represálias em forma de ataques cibernéticos à destruição do drone no último dia 20 de junho.
Na sexta-feira, Trump tuitou que havia anulado de última hora ataques aéreos contra o Irã, para evitar a morte de 150 pessoas.
De acordo com o Washington Post, um dos ciberataques teve como alvo os computadores que controlam os lançamentos de mísseis e foguetes. Já segundo o Yahoo! News, o outro ataque informático danificou uma rede de espionagem responsável por vigiar a passagem de navios no Estreito de Ormuz, no Golfo Pérsico.
Segundo o Washington Post, os ciberataques foram planeados durante semanas e foram inicialmente propostos pelos militares americanos como resposta aos ataques contra os petroleiros no Estreito de Ormuz, pelos quais Trump responsabilizou o Irã. Questionado pela a AFP, o secretário da Defesa dos Estados Unidos recusou-se a comentar.
Ainda no sábado, Donald Trump anunciou impor novas sanções contra o Irã a partir da próxima segunda-feira, horas depois de dizer que, se a República Islâmica renunciasse ao programa nuclear, iria se tornar o seu “melhor amigo”. “Vamos pôr em prática grandes sanções adicionais contra o Irã, na segunda-feira”, anunciou Trump através do Twitter.
Também no sábado, o governo iraniano advertiu que qualquer ataque contra seu território teria consequências devastadoras.