Três novas encomendas com explosivos foram enviadas para Joe Biden e Robert De Niro na quinta-feira (25). Donald Trump aponta o dedo à mídia, acusando a imprensa pela onda de ameaças.
Na quinta, foram interceptadas três novas cartas-bomba nos Estados Unidos, em pleno clima tenso em que a polícia norte-americana procura o possível “bombista em série”, que tem ameaçado as figuras políticas ligadas à oposição democrata.
Nas redes sociais, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, culpou a imprensa pela “raiva” na sociedade norte-americana. “Uma grande parte da raiva que vemos na nossa sociedade é causada pelas reportagens propositadamente falsas e incorretas, às quais me refiro como fake news“, escreveu.
“Qualquer ato ou ameaça de violência política é um ataque à democracia”, continuou.
Duas das mais recentes cartas-bomba estavam endereçadas ao ex-vice-presidente Joe Biden e a outra ao ator Robert De Niro. Como as outras, dirigidas a críticos de Trump, elas não chegaram a explodir, informa o Correio da Manhã.
A carta dirigida ao ator tinha o endereço de um restaurante dele em Nova York. Já as cartas para Biden foram interceptadas em postos de correios do Delaware, onde tem uma casa.
Também na quinta, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, defendeu as críticas feitas por Donald Trump à imprensa. “O presidente condena a violência em todas as formas, desde o primeiro dia, e vai continuar a fazê-lo. Mas certamente sente que todo mundo tem um papel a desempenhar”, afirmou,
Segundo a porta-voz, a imprensa continua focada apenas “no lado negativo”. “A primeira coisa que o presidente fez foi ouvir o público e condenar a violência. A primeira coisa que sua rede fez (CNN) foi vir a público e acusar o presidente de ser o responsável. Isso não é correto. A primeira coisa a ser feita deveria ter sido condenar a violência.”
Depois das bombas que ameaçaram os Estados Unidos, os investigadores estão agora concentrando suas atenções na Flórida, de onde acreditam que teriam sido enviadas as bombas. Todas as cartas teriam passado pelos serviços postais.
As autoridades traçam o caso como terrorismo doméstico, apesar de o motivo ainda ser desconhecido.
Ciberia // ZAP