O presidente americano, Donald Trump, apelou nesta segunda-feira (3) a Síria e seus aliados russos e iranianos, a não atacarem imprudentemente a província de Idlib, último grande reduto rebelde no território sírio.
“O presidente sírio Bashar al-Assad não devia atacar imprudentemente a província de Idlib. Os russos e iranianos estariam cometendo um grave erro humanitário, participando de uma potencial tragédia humana”, escreveu Donald Trump.
O chefe da Casa Branca, que se referia, no Twitter, a um ataque em preparação pelos sírios, russos e iranianos, contra a província de Idlib, no noroeste da Síria, deixou o aviso: “Centenas de milhares de pessoas podem ser mortas. Não deixemos que isso aconteça”, destacou Trump.
Por sua vez, os ministros dos Negócios Estrangeiros russo e iraniano, reafirmaram a necessidade de uma ofensiva das forças governamentais sírias contra a província de Idlib.
O exército sírio “se prepara para resolver o problema do terrorismo” na província, indicou, nesta terça-feira (4), o porta-voz do Cremlin, Dmitri Peskov. “É um problema que preocupa Moscou, Damasco, Ancara e Teerã”, reafirmou Dmitri Peskov.
Esta manhã, o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, declarou que a avião russa recomeçou seus ataques aéreos contra a província de Idlib, após 22 dias de interrupção.
Recentemente, quando presidia à conferência anual dos embaixadores da França, o presidente francês Emmanuel Macron alertou a opinião pública para as consequências de um novo ataque de Bashar al-Assad contra o próprio povo.
“Quem provocou os milhões de refugiados? Quem massacrou o próprio povo? Não cabe à França designar os futuros dirigentes da Síria, tão pouco a outro país. Mas é nosso dever e nosso interesse garantirmos que o povo sírio esteja em situação de fazer isso”.