Peritos ucranianos já estão no Irão para averiguar as circunstâncias que levaram à queda do Boeing 737 da companhia Ukraine International Airlines.
O aparelho despenhou-se ontem em Teerão, poucos minutos após a descolagem, os 176 passageiros e membros da tripulação não sobreviveram ao acidente.
Os 46 peritos ucranianos que chegaram esta manhã a Teerão vão trabalhar em conjunto com as autoridades iranianas para tentarem apurar as circunstâncias que levaram à queda do Boeing 737 da companhia Ukraine International Airlines.
Os especialistas terão ainda como missão o reconhecimento e o repatriamento das vítimas ucranianas, em particular os membros da tripulação.
O Presidente ucraniano telefonou ao homólogo iraniano, Hassan Rohani. Volodymyr Zelansky disse que vai “abster-se de toda a manipulação, especulação e teoria de complot”.
Segundo um relatório preliminar da investigação iraniana divulgado esta quinta-feira, o avião não pediu ajuda via rádio e estava a tentar voltar ao aeroporto quando a aeronave se despenhou.
As caixas negras foram encontradas, mas estão danificadas. A organização de aviação civil iraniana afirmou que as caixas negras serão enviadas para o estrangeiro, sem no entanto acrescentar mais informação.
A grande questão é saber se as caixas poderão ser ou não analisadas, uma vez que o Irão se recusou a enviá-las para os norte-americanos da Boeing. De acordo com vários especialistas, poucos países tem capacidade para analisar as caixas negras. Trata-se dos Estados Unidos, França, Alemanha e Grã-Bretanha.
// RFI