Pelo menos 69 pessoas morreram, desde domingo (3), na sequência da erupção do Vulcão de Fogo, na Guatemala, indicou um novo balanço do Instituto de Ciências Forenses guatemalteco nesta segunda-feira (4).
Nesta segunda, o diretor do Instituto de Ciências Forenses guatemalteco, Fanuel Garcia, disse que apenas 17 dos 69 mortos foram identificadas até o momento. Fanuel Garcia explicou que as autoridades tentam identificar os corpos através de testes de DNA e outros meios.
O responsável acrescentou ainda que a falta de eletricidade na região torna as buscas, durante a noite, praticamente impossíveis.
Segundo a Reuters, o número de mortos pode aumentar e existem centenas de feridos.
O vulcão, situado a oeste da Cidade da Guatemala, entrou em violenta erupção no domingo, sendo a mais forte dos últimos anos, cobrindo as aldeias nos arredores de cinzas incandescentes e lava, dando pouco tempo aos residentes para fugir.
As autoridades indicaram que mais de 3.200 pessoas de povoados na zona foram retiradas das habitações devido à queda das cinzas, que afetam uma área com cerca de 1,7 milhão de pessoas.
O instituto de sismologia guatemalteco anunciou que o vulcão, de 3.763 metros de altura, está voltando à atividade normal, mas advertiu que as fissuras, de até 80 metros de profundidade, estão cheias de matéria vulcânica, não excluindo a ocorrência de uma nova erupção.
Ciberia, Lusa // ZAP