O cataclismo de erupções passadas do vulcão Yellowstone fez com que muitos cientistas acreditassem que uma futura erupção possa vir a devastar por completo o mundo.
O geofísico do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), Michael Poland, abordou algumas dessas preocupações durante seu estudo e comparou as profundezas do Yellowstone com um poderoso “maçarico” que aquece a placa tectônica norte-americana.
Esse processo derrete o manto da Terra e aquece sua crosta até se expandir e rachar. Quando a crosta racha ao longo das falhas geológicas, terremotos são acionados em todo o Parque Nacional de Yellowstone, escreve a edição Express.
“É um dos lugares mais sísmicos do país“, afirma Poland, estimando que ocorra “entre 1.500 e 2.500 terremotos por ano na região de Yellowstone” e explicando que a maioria dos tremores atinge o parque e raramente são sentidos por moradores locais.
Um melhor indicador da atividade vulcânica borbulhando sob o solo são as frequentes erupções de gêiseres e milhares de fontes termais espalhadas ao redor de Yellowstone.
“O equívoco mais comum talvez seja [pensar] que o vulcão está atrasado para algum tipo de erupção ou que ele só explode nessas explosões catastróficas e maciças […] Você tem que ter magma suficiente para irromper e então você tem que ter pressão para levar esse magma para a superfície”, diz o geofísico, esclarecendo que é através disso que as monitorizações são feitas para se prever a ocorrência do fenômeno.
O USGS prevê que na próxima vez que Yellowstone entrar em erupção, será uma explosão hidrotermal maciça e não uma explosão vulcânica.
Há cerca de 640 mil anos, o vulcão de Yellowstone entrou em erupção produzindo uma explosão catastrófica. Outras duas vezes o supervulcão se ativou, cobrindo os EUA com cinzas e remodelando permanentemente a terra ao redor da região.
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