Nova investigação revela que a Princesa Diana seguia em um carro com defeito quando morreu

Nick Parfjonov / Wikimedia

Diana de Gales, a Princesa do Povo

Diana de Gales, a Princesa do Povo

Há novos dados sobre o acidente de viação que matou a Princesa Diana, em agosto de 1997. Uma investigação feita por jornalistas franceses apurou que a Mercedes em que ela seguia era um “destroço” de um acidente que não deveria andar em circulação.

Os jornalistas Pascal Rostain, Bruno Mouron e Jean-Michel Caradec, associados à revista francesa Paris-Match, tiveram acesso às oito mil páginas da investigação judicial francesa em torno do acidente que vitimou Diana e seu namorado, Dody Al Fayed, em 31 de agosto de 1997, em Paris.

Mas os repórteres foram além dos dados conhecidos e descobriram novos detalhes que ajudam a explicar a tragédia, conforme explicam no livro Qui a tué Diana? (Quem matou Diana?), lançado nesta quarta-feira na França.

O canal francês M6 transmitiu, na terça-feira (30), um documentário em torno das descobertas dos três jornalistas que apuraram que a Mercedes na qual a Princesa Diana seguia era um “destroço acidentado” que tinha sido considerado impróprio para circulação.

O antigo proprietário do veículo, Eric Bouquet, explica aos jornalistas que a seguradora o reembolsou, após o acidente, “ao preço de compra, porque estava praticamente novo, considerando que era um carro destruído, irreparável“.

“Considerava-se que era um veículo perigoso. Eu queria recuperá-la, mas me disseram que não era possível”, destaca Eric Bouquet.

Os jornalistas revelam que a Mercedes foi adquirida por uma garagem que a reparou e a revendeu para uma empresa de aluguel de carros. O veículo teria sido alugado ao Hotel Ritz que o colocou à disposição de Diana.

Um antigo motorista do Hotel, Karim Kazi, conta aos jornalistas que o carro “não era confiável na estrada” e quem o dirigia tinha “medo” de acelerar com ele.

Deste modo, a morte de Diana teria sido causada por “um acúmulo de pequenos detalhes”, conforme observa na rádio belga RTL Pascal Rostain, um dos autores da investigação.

“É verdade que Henri-Paul, o motorista, tinha 1,82 gramas/litro de álcool no sangue. E é verdade que a Princesa nunca deveria ter entrado em um carro que era um destroço”, salienta o jornalista.

A causa do acidente foi atribuída ao excesso de velocidade do veículo que seguia a 150km/h, sabendo-se também que o motorista tomava antidepressivos e que tinha bebido antes da viagem fatal.

// ZAP

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