Na sequência dos assassínios brutais que levou a cabo com a sua seita, Charles Manson tinha sido condenado à morte em 1971.
Um dos criminosos mais famosos dos Estados Unidos, Charles Manson, líder de uma seita que nos anos 1960 matou várias pessoas, morreu com 83 anos neste domingo à noite, anunciaram responsáveis da administração penitenciária da Califórnia.
No final dos anos 60, Manson dirigiu a seita que perpetrou vários homicídios violentos em bairros luxuosos de Los Angeles, incluindo o da atriz Sharon Tate, mulher do diretor Roman Polanski. Na época, Sharon Tate tinha 26 anos e estava grávida.
Os homicídios desencadearam o pânico entre os residentes e chocaram a opinião pública mundial. O guru da seita “família Manson”, foi condenado à morte em 1971, pena alterada para prisão perpétua.
Debra Tate, irmã de Sharon, declarou ao site especializado em celebridades TMZ ter sido informada, por telefone pelos responsáveis da prisão, que Manson, há muito doente, morreu neste domingo à noite.
A morte foi em seguida confirmada por fontes penitenciárias.
Na sexta-feira (17), o serial killer de suástica tatuada na testa tinha sido internado em estado grave no hospital de Bakersfield, na Califórnia.
Na altura, uma porta-voz dos serviços prisionais, Vicky Waters, não quis divulgar mais detalhes sobre o estado de saúde de Manson, alegando que as leis federais a impedem de divulgar os dados de saúde dos prisioneiros. Waters garantiu apenas que Manson ainda estava vivo.
Em janeiro deste ano, o assassino já tinha estado internado no mesmo hospital, também em estado grave devido a uma hemorragia interna. Lesões nos intestinos levaram Manson, na altura, a ser submetido a uma cirurgia.
Ciberia // ZAP