O real estado de saúde de Michael Schumacher continua sendo um grande mistério. Foram poucas as informações fornecidas pelos seus familiares desde que sofreu acidente enquanto esquiava nos Alpes franceses no final de 2013, quando bateu forte com a cabeça e sofreu graves ferimentos.
A família do heptacampeão mundial de Fórmula 1 vem adotando total sigilo em meio a uma série de especulações da imprensa em torno da condição do ex-piloto, mas Ross Brawn, ex-diretor técnico da Ferrari que era muito próximo ao alemão, revelou que enxergou “sinais encorajadores” no longo processo de recuperação enfrentado pelo ex-ferrarista.
“A família decidiu conduzir a convalescença de Michael de forma particular e devo respeitá-la”, afirmou Brawn em entrevista para a rede britânica BBC, na qual depois enfatizou: “Há sinais encorajadores e todos estamos rezando todo dia que vemos mais deles”.
Brawn esteve ao lado de Schumacher na campanha de todos os títulos do alemão na F1, na qual também trabalhou com o ex-piloto na Benneton e na Mercedes. E agora critica o fato de que muitas especulações trazem informações erradas sobre o estado de saúde do heptacampeão mundial de F1.
“Tudo o que eu poderia dizer é que há muita especulação sobre a condição de Michael. A maior parte dela está errada e nós apenas rezamos e esperamos todos os dias que continuemos a ver algum progresso e que um dia possamos ver Michael recuperado de suas lesões terríveis”, ressaltou.
O calvário de Schumacher parece não ter fim e, em setembro passado, um tribunal alemão chegou a dizer que foi informado que o ex-piloto seguia impossibilitado de andar.
O grave acidente sofrido pelo ex-piloto irá completar três anos no próximo dia 29 de dezembro, quando entrou em coma e precisou lutar pela vida, antes de passar por diferentes hospitais e ganhar alta para seguir sua recuperação em casa.
Em maio, o presidente da Federação Internacional de Automobilismo, Jean Todt, acrescentou que Schumacher tinha piorado drasticamente – e tinha a vida por um fio“.
“Só podemos desejar-lhe o melhor, a ele e à sua família”, desejou Todt, ex-director desportivo e CEO da Ferrari, “Michael está a lutar a maior batalha da sua vida“.
Mas em agosto, no que parecia um volteface na situação clínica do piloto, o mesmo Luca di Montezemolo garantiu que Michael Schumacher estava reagindo aos tratamentos e poderia recuperar.
“Sei quão forte ele é. Estou certo de que, graças à sua determinação, que é crucial, Michael vai sair desta situação muito, muito difícil”, disse o ex-presidente da Ferrari.
// Agência BR