O candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, teve alta do hospital no último sábado (29) e comentou a polêmica declaração sobre não aceitar “passivamente” uma “possível fraude” nas eleições.
Anteriormente, Bolsonaro havia feito um comentário questionando a legitimidade do resultado das urnas eletrônicas, afirmando que “não dá pra gente aceitar passivamente uma fraude, na possível fraude a eleição do outro lado”.
“Um sistema eleitoral onde nós já tínhamos acertado uma maneira de auditá-lo, que é o voto impresso, lamentavelmente o Supremo Tribunal derrubou, e também um sistema eleitoral que não é aceito em lugar nenhum do mundo”, disse no sábado.
“A maioria da população desconfia do voto impresso. Então, quer dizer exatamente isso aí. Eu vejo aí, que foi um absurdo o PT crescer, não existe isso. O que eu sinto nas ruas, o que eu vejo em manifestações”, acrescentou.
“É um sinal claro que o povo está do nosso lado e da forma como isso é demonstrado, não dá pra gente aceitar passivamente na fraude, na possível fraude a eleição do outro lado”, concluiu.
Já no domingo (30), em entrevista ao jornal O Globo, Bolsonaro afirmou que “não tem nada para fazer” em caso de derrota. “O que quis dizer é que não iria, por exemplo, ligar para o Fernando Haddad depois e cumprimentá-lo por uma vitória”, explicou o presidenciável.
Ciberia // Sputnik