Países que enfrentam a pandemia há mais tempo e que seguiram de forma mais rigorosa e completa as recomendações e o isolamento vão aos poucos reabrindo seus estabelecimentos – mas engana-se quem fala em “volta”, pois as coisas estão muito diferentes do que antes eram.
É o caso do Museu do Vaticano, no Vaticano, na Itália, que encontrava-se fechado desde o dia 09 de março junto com todos os outros museus do país, e que anunciou que irá reabrir suas portas no próximo dia 18, mas com restrições e determinações severas para os visitantes.
Um dos maiores museus do mundo, o Museu do Vaticano é casa de algumas das mais emblemáticas obras de arte em todos os tempos, com obras de artistas como Leonardo da Vinci, Raphael e Caravaggio, incluindo os afrescos pintados por Michelangelo nas paredes e no teto da Capela Sistina.
Segundo representantes, para a reabertura o museu passará a exigir que os visitantes usem máscaras, mantenham rigorosamente o distanciamento social dentro do local, e ainda passem por medidores de temperatura antes de entrarem no museu. Grandes grupos não serão permitidos, mas não há maiores detalhes sobre vendas de ingressos e lotações.
Antes da pandemia, o Museu do Vaticano costumava receber mais de 20 mil visitantes diários, e funcionar com cerca de 1 mil funcionários. Desde o fechamento e durante a quarentena o local funcionou com somente 30 funcionários essenciais trabalhando na manutenção das dependências.
A Itália foi um dos países mais fortemente atingidos pelo coronavírus, e começa agora a experiência de reabrir seus locais públicos ainda como o quinto país com maior número de casos no mundo: no fechamento dessa matéria eram mais de 223 mil casos e mais de 31 mil mortos no país.
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