Uma equipe de arqueólogos que investiga a Cidade de David, em Jerusalém, encontrou provas históricas de que uma passagem da Bíblia, sobre a destruição levada a cabo pelos babilônios, aconteceu realmente.
Está em causa o grande incêndio que teria sido ateado pelos babilônios sob o comando do rei Nabucodonosor, e que destruiu Jerusalém, por volta de 587 antes de Cristo. Os arqueólogos encontraram artefatos queimados, datados de 2.600 anos atrás, que confirmam a história descrita na Bíblia.
Os vestígios, que incluem “cerâmica queimada, madeira, sementes de uva e ossos cobertos por camadas de cinzas”, além de “pontas de flechas da Babilônia”, conforme refere o site Iflscience.com, foram encontradas no Parque Nacional das Muralhas de Jerusalém.
Os arqueólogos da Autoridade das Antiguidades de Israel (AAI) acreditam que são provas do relato que é feito no Livro de Jeremias que conta como os babilônios “queimaram todas as casas de Jerusalém“.
Os objetos foram encontrados por baixo de múltiplas camadas de pedra na Cidade de David, entre dezenas de recipientes de cerâmica que foram usados para armazenar grãos e líquidos. Foram as alças estampadas e os selos de roseta destes jarros que permitiram concluir que os artefatos têm 2.600 anos.
“Estes selos são característicos do fim do período do Primeiro Templo. Foram usados pelo sistema administrativo que se desenvolveu no final da dinastia da Judeia”, explica o arqueólogo que lidera as escavações, Joe Uziel, em vídeo divulgado pela AAI.
“Mas parece que nem todos os edifícios foram destruídos em um único evento. Parece que alguns foram destruídos e outros foram abandonados“, acrescenta Joe Uziel.
Os indícios encontrados apontam nesse sentido e os pesquisadores acreditam que nem toda a cidade foi destruída pelo grande incêndio, como sugere a Bíblia.
De qualquer modo, os arqueólogos sustentam que, além de uma história bíblica, o grande incêndio de Jerusalém foi também um acontecimento histórico real.
// ZAP
É certo que foi real! A Bíblia não contém erros.