Cientistas chineses revelaram as regiões do planeta mais vulneráveis a secas causadas pelo aumento global das temperaturas médias.
Segundo o portal Phys.org, a equipe de pesquisadores avaliou a interferência das temperaturas globais no acesso à água e, segundo comunicado, utilizaram um modelo teórico que descreve os estados do ciclo de água na natureza em condições climáticas normais.
O resultado da pesquisa, apresentada em um artigo publicado em agosto nas Geophysical Research Letters, demonstrou o que aconteceria com o ciclo da água em diferentes cenários em conformidade com o Acordo de Paris, que tenta limitar o aumento das temperaturas a 1,5 grau Celsius.
Caso o objetivo do Acordo de Paris seja atingido, a redução de água será moderada em várias partes do mundo.
No entanto, os especialistas destacaram que as regiões mais atingidas pela escassez de água serão a Ásia Setentrional, África Meridional, Europa Meridional, Mediterrâneo, Groenlândia, Islândia e Alasca.
Ao mesmo tempo, no caso de um aumento mais significativo da temperatura média, os recursos aquáticos se esgotariam ao redor do globo, afetando pelo menos 117 milhões de pessoas.
Em setembro, um grupo internacional de pesquisadores revelou que a fusão do permafrost (camada de solo permanentemente congelada) e a emissão de carbono — devido ao degelo — reduziram a disponibilidade de dióxido de carbono para quase zero.
Segundo o estudo, exceder o volume de emissões de gases do efeito estufa poderia causar inevitavelmente uma catástrofe climatérica.