Bennu ou “asteroide do Apocalipse” poderá ser visto a olho nu no céu durante a noite do Dia de São Valentim, que seria o Dia dos Namorados no Brasil, em 14 de fevereiro.
Há a probabilidade de que o “asteroide do Apocalipse” entre em colisão com a Terra daqui a 100 anos. Em caso de colisão com a Terra, o asteroide lançaria 80.000 vezes mais energia do que a bomba atômica de Hiroshima, sendo assim, é um dos asteroides mais perigosos nas proximidades da Terra, segundo o jornal Express.
Atualmente, o asteroide é o objetivo da NASA, inclusive, a missão conta com a espaçonave OSIRIS-REx, que foi lançada em 2016 com o objetivo de estudar e coletar amostras do asteroide Bennu.
Ele provavelmente foi formado no principal cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter, mas agora está mais perto do que nunca da Terra.
Bennu pode conter moléculas orgânicas similares àquelas que iniciaram a vida na Terra, pois sua matéria não sofreu mudanças por bilhões de anos.
A Osiris-Rex é a primeira espaçonave lançada a partir da Terra com aproximadamente 500 metros de comprimento a conseguir circular nas proximidades de um objeto espacial tão pequeno com gravidade suficiente apenas para manter o veículo em uma órbita estável.
O acrônimo OSIRIS foi escolhido em referência ao antigo e mitológico deus egípcio Osíris, o senhor da morte no submundo. Além disso, seu nome foi escolhido para essa missão, pois o asteroide Bennu pode possivelmente atingir a Terra causando destruição e morte.
O corpo celeste, denominado “asteroide do Apocalipse”, está localizado entre a Terra e Marte, pesa 87 milhões de toneladas e orbita o Sol.
A NASA ainda acredita que haja a presença de água ou moléculas similares à água que podem ajudar a revelar como o Sistema Solar foi formado e a história de seus planetas.
Atualmente, a Osiris-REx está na órbita de Bennu, avaliando possíveis locais de pouso a fim de coletar amostras, devendo voltar para a Terra em 2023.
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