Os EUA estrearam um novo tipo de míssil durante o ataque levado a cabo sobre instalações militares na Síria, juntamente com a França e o Reino Unido, na noite de sexta-feira (13). Trata-se de um míssil furtivo de longo alcance conhecido por JASSM-ER.
Os mísseis de cruzeiro AGM-158 Joint Air-to-Surface Stand-off Missiles, mais conhecidos pela sigla JASSM-ER, foram utilizados pela primeira vez em combate na Síria pelo exército dos EUA, depois de terem ficado operacionais no início do ano, informa o The Times.
Durante o ataque à Síria, na resposta ao uso de armas químicas por parte do regime de Bashar Al-Assad, foram usados 19 JASSM-ER, lançados de dois bombardeiros B-1.
Esses mísseis, conhecidos como invisíveis, dadas as suas capacidades furtivas, teriam ajudado a destruir o centro de pesquisa e desenvolvimento de armas químicas em Barzeh, próximo de Damasco.
Fabricados por uma das maiores empresas de armamento do mundo, a Lockheed Martin, os JASSM-ER “têm um alcance mais de duas vezes superior a qualquer outra arma lançada do ar que foi usada na operação na Síria”, frisa o The Times.
Esses mísseis, com 4,5 metros de comprimento, têm um alcance de mais de mil km, contendo meia tonelada de explosivos, segundo dados recolhidos pelo jornal El Mundo.
O longo alcance é uma das suas maiores vantagens, o que permite proteger o avião que os dispara das defesas antiaéreas inimigas.
Esses mísseis furtivos são guiados por satélite e infravermelho, controlados por um programa de computador que lhes permite “reconhecer por onde estão indo e, se necessário, corrigir a direção”, destaca o El Mundo. Assim, são considerados uma arma altamente precisa.
O ataque conjunto dos Estados Unidos, do Reino Unido e da França à Síria teria custado entre 73 e 143 milhões de euros, ainda segundo o El Mundo.
Ciberia // ZAP