Australianos criam protótipo de laser tipo “Estrela da Morte” capaz de destruir planetas inteiros

A Estrela da Morte de "Guerra das Estrelas" (1977) está mais próximo do que pensávamos

A Estrela da Morte de “Guerra das Estrelas” (1977) está mais próximo do que pensávamos

Um grupo de físicos australianos propõe, de modo completamente sério, recriar o super laser que foi usado na saga de George Lucas Guerra nas Estrelas para destruir planetas inteiros. Essa super arma futurística é constituída por vários raios de laser que se unem em um único feixe de luz destruidor.

Na verdade, a ideia de criar esse tipo de arma não é nova.  Durante décadas, engenheiros de todo o mundo tentaram desenvolvê-la, mas sempre enfrentaram alguns obstáculos naturais: a dispersão dos raios na atmosfera.

Este fenômeno, conhecido como Efeito Raman, resulta em perda substancial do seu potencial, ou, por exemplo, o sobreaquecimento do prisma que deveria “recolher” raios diferentes em um único super laser poderoso.

Agora, pesquisadores da Universidade Macquarie, em Sidney, na Austrália, conseguiram imitar em laboratório um processo para fazer convergir os raios de luz — e, à maneira do Império, aumentar (muito!) a energia do feixe luminoso, informa a Live Science.

Para conseguir isso, usaram um cristal de diamante ultrapuro no ponto de convergência dos diferentes raios, acumulando assim sua potência em um único raio poderoso, capaz de transmitir quantidade suficiente de energia em um ambiente vazio, tal como o Espaço.

(dr) Macquarie University

Diretamente de Star Wars: o raio laser da Estrela da Morte funciona mesmo. O "super-laser" australiano junta o poder de vários raios laser num só feixe convergente super poderoso.

Diretamente de Star Wars: o raio laser da Estrela da Morte funciona mesmo. O “super-laser” australiano junta o poder de vários raios laser num só feixe convergente super poderoso.

Felizmente, essa arma ainda não é capaz de destruir planetas inteiros como seu análogo na Guerra nas Estrelas, mas os pesquisadores acreditam que pode ser aplicada no espaço – pode ser usada por exemplo para impulsionar veículos espaciais ou para retirar lixo espacial da trajetória dos satélites, limpando a órbita.

Mas é preferível não pensar o que acontecerá se lasers de grande potência forem algum dia capazes de destruir satélites… ou qualquer outro objecto no espaço.

Principalmente porque, em 2015, o Inverse calculou quanta energia seria realmente necessária para uma “Estrela da Morte” destruir um planeta do tamanho da Terra – e concluiu que estamos mais perto do maléfico Império do que pensávamos.

COMPARTILHAR

DEIXE UM COMENTÁRIO:

Como é feito o café descafeinado? A bebida é realmente livre de cafeína?

O café é uma das bebidas mais populares do mundo, e seus altos níveis de cafeína estão entre os principais motivos. É um estimulante natural e muito popular que dá energia. No entanto, algumas pessoas preferem …

“Carros elétricos não são a solução para a transição energética”, diz pesquisador

Peter Norton, autor do livro “Autonorama”, questiona marketing das montadoras e a idealização da tecnologia. Em viagem ao Brasil para o lançamento de seu livro “Autonorama: uma história sobre carros inteligentes, ilusões tecnológicas e outras trapaças …

Método baseado em imagens de satélite se mostra eficaz no mapeamento de áreas agrícolas

Modelo criado no Inpe usa dados da missão Sentinel-2 – par de satélites lançado pela Agência Espacial Europeia para o monitoramento da vegetação, solos e áreas costeiras. Resultados da pesquisa podem subsidiar políticas agroambientais Usadas frequentemente …

Como o Brasil ajudou a criar o Estado de Israel

Ao presidir sessão da Assembleia Geral da ONU que culminou no acordo pela partilha da Palestina em dois Estados, Oswaldo Aranha precisou usar experiência política para aprovar resolução. O Brasil teve um importante papel no episódio …

O que são os 'círculos de fadas', formações em zonas áridas que ainda intrigam cientistas

Os membros da tribo himba, da Namíbia, contam há várias gerações que a forte respiração de um dragão deixou marcas sobre a terra. São marcas semicirculares, onde a vegetação nunca mais cresceu. Ficou apenas a terra …

Mosquitos modificados podem reduzir casos de dengue

Mosquitos infectados com a bactéria Wolbachia podem estar associados a uma queda de 97% nas infecções de dengue em três cidade do vale de Aburra, na Colômbia, segundo o resultado de um estudo realizado pelo …

Chile, passado e presente, ainda deve às vítimas de violações de direitos humanos

50 anos após a ditadura chilena, ainda há questões de direitos humanos pendentes. No último 11 de setembro, durante a véspera do 50° aniversário do golpe de estado contra o presidente socialista Salvador Allende, milhares de …

Astrônomos da NASA revelam caraterísticas curiosas de sistema de exoplanetas

Os dados da missão do telescópio espacial Kepler continuam desvendando mistérios espaciais, com sete exoplanetas de um sistema estelar tendo órbitas diferentes dos que giram em torno do Sol. Cientistas identificaram sete planetas, todos eles suportando …

Em tempos de guerra, como lidar com o luto coletivo

As dores das guerras e de tantas tragédias chegam pelas TV, pelas janelinhas dos celulares, pela conversa do grupo, pelos gritos ou pelo silêncio diante do que é difícil assimilar e traduzir. Complicado de falar …

Pesquisa do Google pode resolver problemas complexos de matemática

O Google anunciou uma série de novidades para melhorar o uso educativo da busca por estudantes e professores. A ferramenta de pesquisa agora tem recursos nativos para resolver problemas mais complexos de matemática e física, inclusive …