Um dos maiores jornais franceses, o Libération trouxe uma reportagem de capa de seis páginas, nesta sexta-feira (5), sobre o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) com a manchete: “Racista, homofóbico, misógino e pró-ditadura, no entanto, seduz o Brasil”.
O jornal comenta o debate da Rede Globo realizado na noite de quinta-feira (5): “Bolsonaro, que havia mostrado fraquezas num primeiro confronto com seus concorrentes, alegou atestado médico para evitar ir ao estúdio da TV Globo”, afirma o jornal.
Mas, segundo o Libération, ele apareceu, ao mesmo tempo, na cadeia evangélica da rica Igreja Universal do Reino de Deus, que apoia sua candidatura.
“Durante vinte minutos, sem nenhum adversário, ele bateu no rival Fernando Haddad, acusado de apoiar o regime venezuelano Nicolás Maduro. ‘Não podemos aceitar essa ideologia no Brasil. Será o fim de nossa pátria se o Partido dos Trabalhadores voltar ao poder’, disse o presidenciável”, escreve o periódico francês.
O professor Frédéric Louault, da Universidade de Bruxelas, afirma na reportagem: “Seu modelo seria mais o do filipino Rodrigo Duterte, ainda que, como o presidente dos Estados Unidos, ele simplifique as questões ao extremo e jogue com a provocação. Mas Donald Trump não exibe o desprezo à democracia que caracteriza Bolsonaro”.
O jornal encerra dizendo que, “se a eleição presidencial pode inclinar o Brasil para uma era desconhecida, as eleições de governadores e assembleias dos 27 estados, 513 deputados da Câmara e dois terços dos 81 senadores – também programadas para este domingo – não devem transformar radicalmente a paisagem política”.
Ciberia // Revista Fórum
É a esquerda inconformada com a perda de espaço no mundo. Graças a Deus.
França, o único país da Europa que consegue estar em crise de todos os tipos, mais um exemplo que esquerda não funciona em nenhum lugar do planeta, Seria óbvio que eles fariam suas críticas.