No Reino Unido o primeiro-ministro voltou hoje à vida política activa após 3 semanas de ausência, incluindo uma passagem pelos cuidados intensivos, por ter sido infectado com o novo coronavírus.
Boris Johnson apelou ao respeito das medidas de confinamento para se evitar um recrudescimento da pandemia que, nesta fase, estaria a conhecer um abrandamento no país, na sequência da adopção do dispositivo de quarentena.
Os britânicos estão fechados em casa desde 23 de Março, um dispositivo que se deve manter, pelo menos, até 7 de Maio. O primeiro-ministro apelou, pois, a que estes fossem pacientes por forma a debelar, mesmo, a pandemia.
“Se este vírus fosse um agressor de carne e osso, um malfeitor inesperado e invísivel – o que é, falo com conhecimento de causa- estamos em vias de o conseguir controlar juntos. Mas é também o momento de risco máximo porque sei que muita gente se vai perguntar se não seria altura para abrandar as medidas de distanciamento social.”
“Sei que é duro e quero que a economia volte a arrancar o quanto antes. Mas recuso estragar todos os esforços e sacríficios dos britânicos e retomar o risco de uma segunda vaga ainda maior. Peço-vos, por isso, que contenham a vossa impaciência porque acho que chegamos neste momento ao fim da primeira fase deste conflito e apesar de todos os sofrimentos quase já vencemos.”
// RFI