Na véspera do depoimento do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato na primeira instância, ouve o pecuarista José Carlos Bumlai e outras três testemunhas de acusação, nesta terça-feira (9).
Nesta ação penal, o ex-presidente é acusado de receber como propina um terreno onde seria construída a nova sede do Instituto Lula e um imóvel vizinho ao apartamento do petista, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.
De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, esses imóveis foram comprados pela Odebrecht em troca de contratos firmados pela empreiteira com a Petrobras.
Outras sete pessoas também são rés no processo. A ex-primeira dama Marisa Leticia chegou a ser acusada, contudo, o juiz Sérgio Moro arquivou a ação contra ela. Marisa Leticia morreu em fevereiro deste ano.
Bumlai e outras duas testemunhas prestam depoimento por videoconferência de São Paulo com a Justiça Federal do Paraná, em Curitiba. O pecuarista também foi arrolado como testemunha de defesa do ex-presidente da Odebrecht S.A. Marcelo Odebrecht, que é réu neste mesmo processo.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o pecuarista foi apresentado como o primeiro interessado na compra do imóvel onde seria construída a nova sede do Instituto Lula.
Durante a negociação, Bumlai indicou como comprador um parente dele, Glauco da Costamarques, mas, por fim, o imóvel foi colocado em nome da DAG Construtora LTDA., dirigida por Demerval de Souza Gusmão Filho, que também é réu na ação, intimamente relacionado a Marcelo Odebrecht, ainda conforme a força-tarefa.
Acusado na Operação Lava Jato de ter atuado em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em irregularidades, Bumlai foi preso em novembro de 2015. Ele já foi condenado, em primeira instância, a 9 anos e 10 meses de prisão num processo da 21ª fase por crimes como gestão fraudulenta e corrupção passiva.
// Rede GNI
O Yahoo está trabalhando pelo maldito do Lula. Só hoje já mais de 10 destaques ao vagabundo
Pobre Lula, já está julgado e condenado antecipadamente por um juiz totalmente parcial e comprometido. Pobre Brasil. Precisará Pagar um preço muito alto para se libertar das amarras que o mentem como escravo.