2019 ainda não acabou, mas nós já estamos planejando e sonhando com as viagens que faremos em 2020. Que tal fugir do roteiro óbvio e conhecer um país pouquíssimo explorado?
O tradicional e respeitado guia Lonely Planet acaba de eleger o Butão como melhor lugar para visitar em 2020. Os motivos são vários, mas entre eles está que o remoto país é considerado ‘o país mais feliz do mundo’.
Segundo o relato da jornalista de viagens Sadie Whitelocks, que passou 11 dias viajando por lá, no momento em que seu avião pousou no aeroporto, ela já se impressionou com o país. Primeiro, por ser considerada uma das pistas de aterrissagem mais perigosas do mundo, mas sobretudo pela imensa cadeia montanhosa, com picos de até 8 mil metros de altura.
O Butão é um país budista no extremo leste do Himalaia, e viajar para este lugar é literalmente conhecer um outro universo que parece ter parado no tempo. E dada a velocidade de nossa vida atualmente, isto pode nos fazer um bem inesperado.
De acordo com a jornalista, o próprio aeroporto parecia um templo budista tradicional, não somente pela decoração e arquitetura, mas principalmente pelo estranho e não esperado silêncio, do qual os ocidentais não estão mais acostumados.
Para preservar a beleza natural do país, do qual 72% ainda são florestas intocadas, existe uma taxa de turismo de U$ 250 por dia, o que assusta a grande maioria dos turistas.
Você sabia que no Butão o pênis é considerado sagrado e costuma ser usado para afastar pessoas más e maus espíritos? Representados abertamente em placas nas ruas, revistas ou qualquer outro tipo de mídia, para os cidadãos do Butão, mostrar um pinto não é considerado tabu, e eles não têm esta ligação de hipocrisia com o sexo que nós temos.
Aberto a turistas somente desde 1974, há pouquíssimos voos internacionais ao país, que obriga os turistas a estarem o tempo todo acompanhados de guias locais para garantir que eles fiquem nas áreas designadas.
Mosteiros solitários, natureza exuberante, monges de capas vermelhas e culinária rica. Porém, a característica que mais cativou a experiente viajante, foi a relação dos butaneses com a própria vida: “Viver uma vida positiva, a preservação da natureza e manter as coisas simples. Parece ser tão difícil ter isso em muitos outros países onde dinheiro e ganância atrapalham”.
O país mais feliz do mundo é conhecido por ter sido o primeiro no mundo a implementar um índice chamado ‘Felicidade Interna Bruta’. Lá, mais importante do que calcular o dinheiro, é valorizar a felicidade e a simplicidade.
Com menos de 70 mil turistas por ano, este número parece não ser um problema para o Butão, que prefere manter o turismo restrito. Com modelo de turismo baseado no baixo volume e alta qualidade, este misterioso país promete ser uma experiência inesquecível em 2020.
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