Ex-assessor parlamentar, a quem foi entregue o dinheiro da JBS negociado pelo senador tucano, encaminhou protesto ao Supremo Tribunal Federal.
Até quem está envolvido no esquema já se revolta com a proteção judicial dada a Aécio Neves (PSDB).
Mendherson Souza Lima, que foi encarregado de receber as malas de propina da JBS, destinadas ao senador tucano, resolveu tonar uma decisão. O ex-assessor parlamentar quer se livrar da tornozeleira eletrônica, imposta como condição para prisão domiciliar.
Ao Supremo, ele reclamou que não é justo ser submetido ao monitoramento, enquanto o senador Aécio Neves, investigado por se beneficiar de propinas da JBS, continua solto. Souza Lima também alegou que, como está fazendo tratamento dentário, não dá para ficar com o aparelho, pois tem de fazer exames na boca.
Ele foi preso em 18 de maio, depois de ser flagrado transportando dinheiro, que, de acordo com as investigações, eram para Aécio Neves. Souza Lima trabalhava como assessor do senador Zezé Perrella (PMDB), aliado do tucano.
Em junho, foi transferido para prisão domiciliar. O pedido para não usar a tornozeleira foi feito ao ministro Marco Aurélio, que alegou que o ex-assessor deve recorrer à primeira instância por não ter foro privilegiado.
“A defesa de Mendherson menciona o caso de outro investigado, Aécio Neves da Cunha, dizendo encontrar-se este último em liberdade. Afirma ser injusta a manutenção da obrigatoriedade do uso da tornozeleira eletrônica, em comparação com a situação do citado investigado”, aponta o processo judicial.
Nesta sexta-feira (15), Aécio conseguiu adiar o julgamento de seu pedido de prisão porque seu advogado está passando férias em Portugal.
Até quando os militares vão deixar que essa quadrilha, começando de ” CIMA” , continue VENDENDO, roubando, e se apoderando do nosso Brasil. Essa quadrilha, pode tudo? Foi mais que provado e comprovado que eles não prestam. E o judiciário, por que não prende essa corja? O que está faltando pelo amor de Deus?
ACORDA Brasil.
Seria bom que houvesse um Marcelo Resende no comando do judiciário para colocar essa quadrilha atrás das grades. Ele sim, tinha peito para isso.
A credibilidade da lava jato depende da imparcialidade da justiça.