Washington expulsou dois diplomatas cubanos dos EUA depois de funcionários da embaixada norte-americana em Havana terem sofrido “misteriosos” sintomas físicos. Cuba já se mostrou disposta a cooperar na investigação.
Em maio, dois diplomatas cubanos na embaixada do seu país nos EUA, tinham sido expulsos. Segundo se sabe agora, a expulsão teria sido uma retaliação norte-americana aos misteriosos incidentes com dois diplomatas americanos em Cuba, que perderam a audição em circunstâncias desconhecidas.
Como confirmou em comunicado Heather Nauert, uma porta-voz dos EUA, apesar de ainda não haver “respostas definitivas sobre a fonte ou a causa”, dois dos funcionários da embaixada americana em Havana tinham sofrido “misteriosos” sintomas físicos, segundo a BBC. Em resposta, os EUA expulsaram diplomatas cubanos do seu território.
O ministério cubano dos Negócios estrangeiros informou que, apesar de considerar “injustificada” a expulsão dos diplomatas, as autoridades cubanas vão cooperar com a investigação que está sendo levada a cabo por Washington para clarificar o sucedido.
“Cuba nunca permitiu, nem nunca permitirá que o seu território seja utilizado para nenhum tipo de ação contra diplomatas acreditados ou às suas famílias”, informou o ministério.
Apesar de os Estados Unidos não terem esclarecido sobre quais foram os incidentes que provocaram a expulsão, a cadeia norte-americana CNN cita fontes oficiais do Governo que dizem que os diplomatas americanos em causa sofreram perdas de audição.
Os “rumores” são de que a perda de audição foi causada por um aparelho de ondas sônicas colocado na entrada das casas dos diplomatas, que emitiu ondas de som inaudíveis que podem causar surdez e fizeram com que os dois funcionários da embaixada norte-americana tivessem que regressar aos EUA.
O governo americano leva o caso “muito a sério, e já está decorrendo uma investigação”, declarou Hather Nauert.
// ZAP