Conhecido por pesquisar a fundo a vida de cada personagem que decide transformar em um livro, o premiado biógrafo americano Walter Isaacson debruçou-se agora sobre um dos mais importantes pintores, escultores, cientistas, inventores e até engenheiros de nossa história: Leonardo da Vinci.
Para compor as mais de 600 páginas do livro Leonardo da Vinci, Walter Isaacson, que já foi presidente de TV norte-americana CNN e editor da revista Time, analisou 30 diários do gênio italiano, com mais de 7.200 páginas ao total.
As novidades que ele traz em sua nova biografia podem mudar muita coisa do que supomos sobre uma das mais importantes personalidades de todos os tempos.
“O maior gênio da história era filho ilegítimo, gay, vegetariano, canhoto, muito disperso e, às vezes, herético”, afirma Walter, resumindo as descobertas que sua biográfia traz à tona sobre o autor do quadro Mona Lisa, que viveu entre os anos de 1452 e 1519.
Segundo o autor, Da Vinci não tinha vergonha de sua sexualidade, e se afirmava enquanto gay – tendo sido por duas vezes denunciado por sodomia, tendo quase sido preso. O livro também afirma que Da Vinci mantinha práticas heréticas, e que muito provavelmente era ateu. Walter também fez biografias recentes de Steve Jobs e Einstein.
Apaixonado por animais, Da Vinci não só teria sido vegetariano a vida toda, como se comportava como um verdadeiro militante por tal causa. Generoso, carismático e muito querido, o gênio não ligava para a riqueza, distribuía sua comida e tinha muitos amigos.
Pela seriedade da pesquisa que tem feito o livro de Walter Isaacson ser recebido como a biografia definitiva de Leonardo da Vinci, o maior gênio da história mudou o mundo em muito mais coisas além de suas criações – sua maneira de viver também apontava para um futuro melhor, e mais livre.
// Hypeness
É um bom indicador de que moralidade e inteligência não são fruto da mesma árvore.