Durante uma recente discussão plenária, o professor auxiliar da Universidade George Washington, Kris Lehnhardt, afirmou que as pessoas devem descobrir como se pode ter um sexo bem-sucedido no espaço, caso a humanidade queira se reproduzir e colonizar outros planetas.
Evidentemente, à medida que os humanos planejarem mudar da Terra para lugares mais distantes no nosso Sistema Solar rumo à conquista do Universo, a reprodução será uma questão-chave, comunica a edição Express.
Entretanto, até agora houve pouca pesquisa sobre como as pessoas podem fazer sexo de forma eficiente no espaço e como o bebê recém-nascido seria afetado pela imponderabilidade.
Professor Lehnhardt afirma que isso é, na verdade, um “motivo preocupante” para os astronautas.
“É na verdade uma questão importante. Algo sobre o que na verdade sabemos pouco se trata da reprodução humana no espaço. Se na verdade queremos ir para lá e permanecer lá, há um componente-chave e esse é ter filhos“, afirmou o pesquisador durante uma discussão pública organizada pela The Atlantic.
Especialistas acreditam que um programa voluntário com apoio da NASA seria indispensável para estabelecer mecanismos e implicações do sexo no espaço.
Até agora, houve poucas pesquisas em relação ao assunto. Em 1983, por exemplo, a União Europeia lançou um satélite com uma rata prenha a bordo. Quando o animal voltou para a Terra e deu à luz, os cientistas descobriram que os filhotes nasceram desnutridos, fracos e com incapacidades mentais.
Mas a fêmea prenha foi a mais afetada pela imponderabilidade, já que perdeu 25% do seu peso e adquiriu mudanças consideráveis no sistema hormonal.
Outro estudo conduzido em 2001 pela NASA também lançou 20 ratas prenhas ao espaço. Tanto mães como filhotes voltaram à Terra muito melhores do que seus antecessores, porém, veterinários notaram efeitos consideráveis no sistema vestibular dos ratinhos, isto é, sacos de líquido nos ouvidos que servem para regular o balanço.
// Sputnik News