NASA e ESA se preparam para ir ao espaço desviar um asteroide

A Agência Espacial Norte Americana NASA, e a europeia ESA estão preparando uma missão ao espaço para testar tecnologias que permitam desviar um asteroide em rota de colisão com a Terra – e impedir o fim do Mundo, ou algo parecido.

Recentemente, um grupo de cientistas se reuniu para tentar descobrir o que aconteceria caso um grande asteroide atingisse em cheio o nosso planeta.

Diante disso, a ESA e a NASA estão se programando para que em 2020 enviem uma missão ao espaço, a fim de testar tecnologias que poderiam desviar um objeto grande o suficiente para destruir a Terra.

A junta euroamericana de cientistas ainda está nos estágios iniciais deste plano de defesa, e dentro de algumas semanas a ESA decidirá se vai ou não continuar na missão.

E é justamente devido a problemas como este e à complexidade dos trabalhos que os estudiosos escreveram uma carta aberta, pedindo apoio financeiro para continuar com o planejamento.

A missão, apelidada de AIDA – Avaliação de Impacto e Deflexão de Asteroides, será dividida em duas: do lado da Europa, está a avaliação do impacto e suas consequências. Já os americanos ficam com o teste de redirecionamento do objeto.

Ambas consistem em enviar sondas espaciais ao sistema binário de asteroides Didymos, cujos corpos devem passar a Terra em 2022.

Assim, os cientistas terão a oportunidade de testar várias técnicas de redirecionamento de curso dos objetos, sem depender apenas de simulações. Mas os astrônomos estão cientes da enorme complexidade do projeto.

Eles não conseguirão caracterizar a superfície dos asteroides devido ao seu tamanho, e a sonda terá de lidar com situações de gravidade extremamente baixa, com velocidades lentíssimas.

Mesmo assim, a esperança é fazer a diferença e conseguir realizar os testes, para que, no futuro, possamos defender nosso planeta de uma catástrofe cósmica.

https://www.youtube.com/watch?v=iPmLNRcJ7bM

EUA estão preparados para queda de asteroide

As autoridades norte-americanas realizaram recentemente treinamentos para o caso da colisão de um asteroide com a Terra.

Os exercícios foram organizados pela NASA e Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA), com participação de laboratórios nacionais, centros públicos de ciência e tecnologia pertencentes ao Departamento da Energia dos EUA e do Pentágono, representado pela Força Aérea.

Os exercícios visaram analisar a prontidão das várias estruturas para atuar em conjunto durante uma emergência. Além disso, foram treinadas ações para prevenir o pânico entre a população e proteger as pessoas das consequências da catástrofe.

Segundo o cenário, um asteroide de 100×250 metros cairia na Terra em 20 de setembro de 2020. O local da queda seria o sul da Califórnia.

O chefe da Direção de Ciência da NASA, Tomas Zurbuchen, afirmou que existe uma ameaça real de catástrofe. Contudo, neste momento a humanidade já pode se preparar e suavizar suas consequências.

Anteriormente a NASA informou que tinha criado um sistema de alerta precoce para um eventual “ataque de asteroides” que pode detectar qualquer asteroide 5 dias antes de ele se aproximar da Terra.

 

COMPARTILHAR

DEIXE UM COMENTÁRIO:

Como é feito o café descafeinado? A bebida é realmente livre de cafeína?

O café é uma das bebidas mais populares do mundo, e seus altos níveis de cafeína estão entre os principais motivos. É um estimulante natural e muito popular que dá energia. No entanto, algumas pessoas preferem …

“Carros elétricos não são a solução para a transição energética”, diz pesquisador

Peter Norton, autor do livro “Autonorama”, questiona marketing das montadoras e a idealização da tecnologia. Em viagem ao Brasil para o lançamento de seu livro “Autonorama: uma história sobre carros inteligentes, ilusões tecnológicas e outras trapaças …

Método baseado em imagens de satélite se mostra eficaz no mapeamento de áreas agrícolas

Modelo criado no Inpe usa dados da missão Sentinel-2 – par de satélites lançado pela Agência Espacial Europeia para o monitoramento da vegetação, solos e áreas costeiras. Resultados da pesquisa podem subsidiar políticas agroambientais Usadas frequentemente …

Como o Brasil ajudou a criar o Estado de Israel

Ao presidir sessão da Assembleia Geral da ONU que culminou no acordo pela partilha da Palestina em dois Estados, Oswaldo Aranha precisou usar experiência política para aprovar resolução. O Brasil teve um importante papel no episódio …

O que são os 'círculos de fadas', formações em zonas áridas que ainda intrigam cientistas

Os membros da tribo himba, da Namíbia, contam há várias gerações que a forte respiração de um dragão deixou marcas sobre a terra. São marcas semicirculares, onde a vegetação nunca mais cresceu. Ficou apenas a terra …

Mosquitos modificados podem reduzir casos de dengue

Mosquitos infectados com a bactéria Wolbachia podem estar associados a uma queda de 97% nas infecções de dengue em três cidade do vale de Aburra, na Colômbia, segundo o resultado de um estudo realizado pelo …

Chile, passado e presente, ainda deve às vítimas de violações de direitos humanos

50 anos após a ditadura chilena, ainda há questões de direitos humanos pendentes. No último 11 de setembro, durante a véspera do 50° aniversário do golpe de estado contra o presidente socialista Salvador Allende, milhares de …

Astrônomos da NASA revelam caraterísticas curiosas de sistema de exoplanetas

Os dados da missão do telescópio espacial Kepler continuam desvendando mistérios espaciais, com sete exoplanetas de um sistema estelar tendo órbitas diferentes dos que giram em torno do Sol. Cientistas identificaram sete planetas, todos eles suportando …

Em tempos de guerra, como lidar com o luto coletivo

As dores das guerras e de tantas tragédias chegam pelas TV, pelas janelinhas dos celulares, pela conversa do grupo, pelos gritos ou pelo silêncio diante do que é difícil assimilar e traduzir. Complicado de falar …

Pesquisa do Google pode resolver problemas complexos de matemática

O Google anunciou uma série de novidades para melhorar o uso educativo da busca por estudantes e professores. A ferramenta de pesquisa agora tem recursos nativos para resolver problemas mais complexos de matemática e física, inclusive …