20th Century Fox
Matt Damon, “The Martian” (Ridley Scott, 2015)
Levar o ser humano para outro planeta ainda não é uma tarefa tão fácil assim, seja pelo alto custo, e até mesmo pelas dificuldades de desenvolver equipamentos adequados para que o corpo consiga sobreviver em outros locais.
A novidade da vez é que a agência espacial norte-americana (NASA) possui uma proposta um tanto quanto radical para levar humanos até o Planeta Vermelho: modificar o DNA dos astronautas para que eles se tornem mais tolerantes às viagens espaciais.
“Nós temos observado uma série de coisas [com relação às viagens espaciais]. As terapias com drogas parecem ser muito promissoras para coisas mais extremas, como modificações epigenéticas até a manipulação. Eu acho que isso tem muitas consequências sobre ética, então estamos em estágios de experimentos“, disse Douglas Terrier, chefe de tecnologia da NASA, ao jornal The Times.
Os cientistas já sabem que os astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS) acabam sendo expostos até dez vezes a mais de radiação que os humanos na Terra, isso em apenas alguns meses fora da Terra.
Vale mencionar que a ISS está a 408 quilômetros de distância da Terra. Sendo assim, uma viagem de 54,6 milhões de quilômetros de distância até Marte é realmente muito mais perigosa.
A modificação de DNA, no entanto, é um recurso extremo que a NASA poderá aplicar em último caso. Tudo isso se ela não encontrar opções mais baratas e fáceis de adaptação dos seres humanos no espaço, em especial a resistência à radiação.
Ciberia // Oficina da Net
