Graças à tecnologia, cada vez mais estamos dando conta de produzir coisas sem agredir o meio ambiente, e melhor ainda: utilizando materiais orgânicos, que são absorvidos mais rapidamente pela natureza. Alguns estudantes do Instituto Federal do Mato Grosso (IFMT) desenvolveram uma fralda biodegradável feita a partir do amido da mandioca, que substitui o plástico, feito de petróleo.
Eles se inspiraram no professor e orientador deles, Aloizio Farias, que possui Alzheimer e precisa utilizar fraldas convencionais. Nesta semana, eles vão apresentar o projeto em Recife, para um grupo de possíveis investidores, junto com outros vencedores da Maratona de Células Empreendedoras MT 2017.
A estudante Mariana Sacht Nunes, que faz parte do projeto conta que eles pensam em fazer uma campanha de financiamento coletivo na internet para conseguirem dar conta de produzir as fraldas em grande escala. “Estamos pensando em fazer um financiamento coletivo na internet. Pesquisamos no mercado e ainda não existe um produto parecido com esse sendo comercializado”, disse ao 24HorasNews.
Além de Mariana, os estudantes Anderson de Brito Almeida, Evandro Carlos de Oliveira, Marcos Vinicius de Araújo, Wagner Leandro Júnior e Wanderson Perondi participaram da criação do projeto “Toper Bio – Fraldas Biodegradáveis”. Eles contam que ficaram noites sem dormir para finalizar o projeto, mas que desde o início estavam confiantes que iriam ficar entre os 3 primeiros colocados.
Como o instituto fica na cidade de Juína, a 737 quilômetros de Cuiabá, um ônibus foi disponibilizado para que os estudantes fizessem a viagem. Um dos organizadores do evento garante que nunca viu tanto esforço assim: “Eles [os alunos] agarraram a oportunidade com todas as forças. São alunos adolescentes moradores do interior do Estado, que produziram algo extremamente relevante para a sociedade”.
Ciberia // Razões para Acreditar