Quando achamos que, finalmente, a Uber está deixando as polêmicas de lado, um novo escândalo aparece. O problema mais recente envolve roubo de informações de empresas concorrentes. Quem revelou a prática foi o ex-gerente mundial de segurança da empresa, Richard Jacobs, em uma carta lida em um tribunal nos Estados Unidos.
O ex-funcionário ainda esteve presente no local e fez um depoimento contando que a Uber possui servidores de e-mails falsos, além do sistema comum, alegando que a prática é antiética, mas não ilegal.
“Eu não acreditava que fosse ilegal. Eu tive dúvidas sobre a ética disso. Suponho que, por causa da minha ética pessoal, [a prática] me parecia extremamente agressiva e invasiva”, disse Jacobs quando perguntado sobre seu trabalho na unidade para serviços estratégicos, citado pela BGR.
Jacobs testemunhou contra a empresa em uma disputa legal entre a Uber e a empresa de carros autônomos Waymo, da Google.
A companhia de Mountain View alega que o aplicativo furtou seus segredos comerciais, mais precisamente quando um ex-funcionário chamado Anthony Levandowski salvou “vários gigabytes” da Waymo antes de deixar a companhia para ingressar na Uber.
Agora, com esta nova informação, o julgamento do desentendimento das duas empresas, que aconteceria no próximo dia 4 de dezembro, será adiado. Mas, de acordo com o juiz responsável, William Alsup, pode não ser necessário que a Waymo enfrente os tribunais novamente, pois as novas evidências esclarecem os fatos.
Ciberia // CanalTech