O juiz Sérgio Moro condenou nesta terça-feira (13) o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, a 14 anos e 2 meses de prisão. A condenação é sequência de uma ação da Lava Jato, que leva o ex-governador à prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Segundo o Estadão, o peemedebista foi acusado de ter recebido propina de pelo menos R$ 2,7 milhões, provenientes da empreiteira Andrade Gutierrez, entre 2007 e 2011, com relação às obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobras.
“Entre os crimes de corrupção e de lavagem, há concurso material, motivo pelo qual as penas somadas chegam a catorze anos e dois meses de reclusão, que reputo definitivas para Sergio de Oliveira Cabral Santos Filho”, lê-se no decreto do juiz Sérgio Moro.
A decisão foi publicada no sistema da Justiça Federal na manhã desta terça-feira e revela que a ex-primeira-dama do Rio, Adriana de Lourdes Ancelmo, foi absolvida “das imputações de crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro por falta de prova suficiente de autoria ou participação”.