Uma associação de familiares dos 239 desaparecidos no voo MH370 da Malaysia Airlines, que caiu no dia 8 de março de 2014, pediu neste domingo uma nova busca para resolver o mistério do que aconteceu com a aeronave.
Em um evento público realizado em Kuala Lumpur, poucos dias antes do quinto aniversário da tragédia, o grupo “voice 370” renovou o seu pedido às autoridades da Malásia para iniciar uma nova busca, que seria a terceira desde a queda da aeronave.
“Muitos de nós continuamos lutando todos os dias. Queremos respostas sobre o que, por que ou como, e, se for necessário, quem. Nos deem a verdade”, declarou sobre o palco, KS Narendran, esposa de um dos desaparecidos.
“Investir na pesquisa é um investimento para a segurança da aviação global. Se o avião for encontrado, ele irá beneficiar a todos”, afirmou Grace Nathan, cuja mãe viajava no avião, ao descrever a tragédia como “uma ferida que não pode ser curada”, afirmou. A cerimônia, transmitida ao vivo pelas redes sociais, contou com a presença do ministro dos Transportes da Malásia, Anthony Loke.
“Os esforços para encontrar o avião não foram abandonados, ainda estamos esperançosos em dar respostas sobre o que aconteceu”, afirmou o ministro.
As duas missões de rastreamento anteriores, centradas em uma parte do Oceano Índico, não encontraram os restos do avião. Oliver Plunkett, CEO da Ocean Infinity, empresa responsável pela segunda busca, ofereceu um novo rastreamento do fundo do mar, de graça, para tentar localizar o avião. Seria cobrado somente se a operação “tiver sucesso”, disse ele em um vídeo gravado.
Os investigadores concluíram após analisar várias peças encontradas na costa leste da África e que foram confirmados pertencentes à aeronave, um Boeing 777, que o avião acabou caindo no Oceano Índico depois de consumir todo o combustível.
O MH370 desapareceu dos radares no dia 8 de março de 2014, cerca de 40 minutos depois de decolar em Kuala Lumpur, a caminho de Pequim, depois que alguém desligou os sistemas de comunicação, segundo a investigação oficial.
// EFE