As denúncias sobre a interferência russa nas eleições americanas chegaram a família de Donald Trump. De acordo com reportagem publicada na edição de domingo (9) do New York Times, o filho mais velho do presidente americano, Donald Trump Jr., teria se encontrado com uma advogada da Rússia na sede da companhia da família em julho do ano passado. Este fato repercute nesta segunda-feira (10) em todos veículos de comunicação nos Estados Unidos.
A reportagem relata que o Trump Jr. teria se reunido com a advogada russa Natalia Veselnitskaya. No encontro, ambos teriam prometido trocar informações prejudiciais sobre Hillary Clinton, a adversária de Trump na disputa presidencial. As informações foram repassadas ao jornal por três conselheiros da Casa Branca.
O filho de Trump teria prometido repassar ao governo russo, dados prejudiciais sobre a então candidata adversária, Hillary Clinton. A advogada também teria dito que tinha dados sobre a participação de russos no financiamento da campanha democrata.
O porta-voz jurídico de Trump, Mark Corallo, disse em um comunicado por e-mail que o presidente dos Estados Unidos, não compareceu e não tinha conhecimento do encontro. Ele não fez comentários sobre a reportagem no Twitter, mas pela primeira vez as denúncias atingiram membros da família de Donald Trump. Mas o presidente se contradiz sobre o tema.
Na semana passada antes de se encontrar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, na Alemanha, Trump admitiu que a Rússia pode ter interferido nas eleições. Mas ontem pelo Twitter, Trump disse que o fato de ter conversado sobre o tema com Putin, na reunião de sexta-feira (8), não significa que ele acredite que a interferência tenha acontecido.