Depois de 13 cidadãos russos terem sido formalmente acusados pela justiça norte-americana de terem interferido nas eleições de 2016, Donald Trump afirma que os russos estão “rindo às gargalhadas” dos americanos.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma série de publicações no Twitter, neste domingo (18), depois das acusações apresentadas na sexta-feira (16) pelo procurador Robert Mueller contra 13 cidadãos russos por terem interferido nas eleições presidenciais americanas de 2016.
Trump voltou a garantir que não houve conluio nenhum entre a sua campanha e o governo russo e atacou os democratas, lembrando que “o único conluio” existente foi entre a Rússia, Hillary Clinton e o Comitê Nacional Democrata, escreve o Observador.
Barack Obama também foi um dos alvos do presidente norte-americano. “Obama era presidente, sabia da ameaça e não fez nada”, escreveu no Twitter, agradecendo ao congressista democrata Adam Schiff por ter feito a crítica em público.
“Eu nunca disse que a Rússia não interferiu nas eleições, eu disse que ‘pode ser a Rússia, ou a China ou outro país ou grupo, ou pode ser um gênio de 180 quilos sentado na cama brincando com o computador’. A mentira russa foi que a campanha Trump conspirou com a Rússia. Isso nunca”, escreveu o Presidente.
Além disso, Trump referiu que o objetivo da Rússia era “criar discórdia, disrupção e caos nos EUA”, afirmando que conseguiram o que queriam. “Eles estão rindo às gargalhadas em Moscou. Fica esperta, América“, escreveu em outra publicação.
Neste domingo, o antigo procurador especial Kenneth Starr afirmou, em declarações à Fox, que a Rússia não tem necessidade de conspirar com ninguém. Já o senador democrata Chris Coon, à CBS, questionou “por que o presidente Trump não age para proteger” a democracia “quando há agora provas cabais de que a Rússia interferiu”.
Por sua vez, Donald Trump criticou o FBI por “desperdiçar tempo” investigando as ligações à Rússia, tempo que poderia ser investido na investigação da denúncia que recebeu sobre o atirador que matou 17 pessoas em uma escola na Flórida.
Ciberia // ZAP