Durante a conferência anual de desenvolvedores do Facebook, F8, que teve início nesta terça-feira (18), Mark Zuckerberg anunciou uma série de novidades que devem compor o futuro da companhia.
No evento, o CEO da rede social revelou detalhes sobre seus planos, principalmente em relação aos bots, realidade virtual, realidade aumentada e novos métodos de comunicação.
Um dos pontos mais interessantes – e assustadores -, no entanto, foi o anúncio de que o Facebook deverá desenvolver uma interface cerebral que permite aos humanos interagirem com as máquinas apenas através da mente.
De acordo com as informações, o projeto está sendo desenvolvido pelo misterioso Building 8 (B8), que aparentemente está procurando um engenheiro experiente para a construção de tecnologias avançadas de interface cérebro-computador.
O projeto será melhor explorado durante a conferência desta quarta-feira (19), mas alguns pontos já foram adiantados.
“Você vai ouvir de Regina Dugan sobre alguns dos trabalhos que estamos criando para ir além da realidade aumentada, e isso inclui o trabalho em torno de interfaces diretas do cérebro que vão, um dia, permitir que você se comunique usando apenas a sua mente”, anunciou o CEO do Facebook.
Ao que tudo indica, Zuckerberg deixará claro a que passo a companhia está de alcançar o feito. De qualquer forma, como a neurociência ainda exige grandes esforços, provavelmente ainda há muitas pesquisas a serem feitas.
Diante disso, a expectativa é de que o executivo traga detalhes baseados, principalmente, em projeções para o futuro, mas, de qualquer forma, parece que a comunicação mental pode estar mais perto do que imaginávamos.
Apesar de parecer que a ideia de Mark Zuckerberg está mais ligada a filmes de ficção científica, a verdade é que a corrida pela comunicação homem-máquina já começou.
Recentemente, Elon Musk anunciou seu envolvimento com a Neuralink, que está desenvolvendo pesquisas para aumentar a inteligência humana a partir de inteligência artificial. Bryan Johnson, fundador da Braintree, também está investindo nesse tipo de tecnologia com o intuito de melhorar a capacidade humana de acesso ao cérebro.
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